Já com uma vida de atividades ininterruptas, em prol da cultura maranhense, onde se inserem uma guerra sem cartel, pela moralidade, fiquei calejado em batalhas pela preservação do conjunto de bens que integram o nosso patrimônio: o Centro Histórico de São Luís, folclore diversificado e pujante, Literatura, na crença de que esta permanece colocando a nossa Inteligência e Cultura na crista da onda da Academia Brasileira de Letras e União Brasileira de Escritores. Com isso, idealizei a Cartilha Ortográfica Assim Está Escrito no Maranhão (com a minirreforma do acordo entre países da língua portuguesa), tirando dúvidas, na hora H de escrever, onde mais erramos pelo uso mais assíduo nas redações, em matutinos, assessorias de comunicação, repartições públicas, e em outros setores profissionais, merecendo ser publicada, na minha crença de que realizarei este bem-comum. Aliás, antes do surto da Covid-19, anunciei, aqui, que o trabalho poderia ser adotado pela Escola de Governo do Maranhão (EGMA), após entrevista que mantive com o diretor da casa, professor Odair José (Neves Santos).
Com uma previsão de mais de 100 páginas e fotos, o livreto realça o emprego de iniciais maiúsculas, do porquê, uso da crase, do hífen, de palavras masculinas e femininas, com g e j, c, s, ss e ç, siglas, abreviaturas, diferença entre Haver e Ter. A Torre de Babel permanece, e o opúsculo não deixa a peteca cair, inclusive para o acesume de que falamos o melhor português do Brasil, apesar da TV Globo, que conjuga os verbos em tempo errado, e lasca em seus telejornais a bebê (soando o erro mais cacófato), feminicídio, assassinato de feminino , e seria femicídio (de fêmea), etc.
Hora de Guarnecer pelo bem-comum! — Na conservação dos nossos mais ricos valores culturais, somos poucos se atirando de ponta-cabeça, há dezenas de anos,na sabença de que nativismo floresce o legítimo amor à terra natal. Hora de cerrar fileira, e suspender as armas das forças ocultas, e com a palavra de receptividade mais alterosa das instituições em que depositamos, sim, uma crença esperançosa: a Academia Maranhense de Letras, IHGM e Academia Ludovicense de Letras, etc.
Rachadinha rendosa e como sem nenhuma culpa — O caso que implica Flávio Bolsonaro, senador (Republicanos-RJ), gira em torno de Fabrício Queiroz, seu ex-assessor na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e amigo de Jair Bolsonaro, o presidente da República, desde a década de 1980. Queiroz passou a ser investigado em 2018 depois que o Coaf (atual Unidade de Inteligência Financeira) identificou diversas transações suspeitas ligadas ao ex-assessor. Consoante o órgão, Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, valor que seria incompatível com seu patrimônio e ocupação, e recebeu transferências em sua conta de sete servidores que passaram pelo gabinete de Flávio Bolsonaro.
Num braço da Operação Lava-Jato — Essas movimentações, com insistências atípicas, vieram à tona num braço da Operação Lava-Jato, levaram a uma investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro. Houve a suspeita de que as transferências se devessem a um esquema de “rachadinha”, no qual parte dos salários dos assessores seria devolvida a Flávio ou destinada a outro fins, Flávio recorreu ao Supremo Tribunal Federal para barrar a apuração, e foi derrotado, e as investigações foram retomadas por decisão do ministro Gilmar Mendes.
O chefe de muitos malefícios ao povo — Para os investigadores, de acordo com diversas apurações,Flávio Bolsonaro é chefe de uma organização criminosa que atuou em seu gabinete na Assembléia Legislativa entre 2007 e 2018, e parte dos recursos movimentados no esquema foi lavada em uma franquia de chocolate da qual ele é sócio. Promotores investigam ainda se a “rachadinha” teria sido usada para financiar uma milícia , que era comandada pelo ex-policial Adriano Nóbrega, morto em fevereiro. Danielle Mendonça, ex-mulher de Nóbrega, trabalhou como assessora de Flávio. Em conversas delas acessadas pelos investigadores, ela disse que o ex-marido ficava com parte do salário que ela recebia do gabinete.
De peculato à organização criminosa — É um rosário extenso de ações delituosas. Flávio é investigado sob suspeita de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Não há informações detalhadas sobre os próximos passos nem previsão de conclusão, porque os processos correm sob sigilo. Ele nega ter cometido qualquer ilegalidade no caso. “Fabricio Queiroz trabalhou comigo por mais de dez anos e sempre foi da minha confiança. Nunca soube de algo que desabonasse sua conduta”, disse, no Twitter, quando o caso veio à tona. “Tenho meu passado limpo e jamais cometi qualquer irregularidade em minha vida. Tudo será provado em momento oportuno dentro do processo legal”, afirmou Flávio em nota.
Carlos Bolsonaro, vereador no Rio de Janeiro (PSC) – Por sua vez, Carlos Bolsonaro passou a ser investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro após reportagens apontarem que assessores nomeados em seu gabinete nunca exerceram de fato essas funções. Na investigação, que corre sob sigilo, promotores suspeitam da existência de um esquema de rachadinha. Um dos casos apontados pela revista Época envolve Marta Valle, cunhada de Ana Cristina Siqueira Valle, ex-mulher do presidente da República. Marta passou sete anos e quatro meses lotada no gabinete de Carlos Bolsonaro, mas afirmou à revista que jamais trabalhou no local. Em abril deste ano, o jornal Folha de S.Paulo também encontrou uma mulher alocada no gabinete de Carlos Bolsonaro que disse nunca ter trabalhado na função. O chefe de gabinete do vereador, Jorge Luiz Fernandes, negou que essa assessora recebesse salário sem prestar serviços.
A rachadinha ainda vai dar o que falar! — Estão perguntando nas redes sociais:Você já deve ter ouvido falar das chamadas “rachadinhas”, não é mesmo? O termo voltou a aparecer nos jornais e noticiários depois da prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor do Senador Flávio Bolsonaro, e que é suspeito de comandar, junto com o então vereador, um esquema de rachadinhas na Alerj. Mas e aí, como definir essa prática? Como funciona a tal rachadinha?


A resposta na Máquina de Descascar´Alho, C. deAsa e com Patativa — Podem apostar que no carnaval de 2021, quando o Novo Coronavírus houver partido desta para uma pior, rachainha vai ser o bicho no repertório dos compositores das mais populares agremiações do folguedo, no cultural Bairro da Madre de Deus. Rachadinha vai lembrar logo aquele negócio, sempre na voz do Povo, que nunca está tão longe de Deus. Inspiração para Patativa colocar a rachadinha mais em evidência que a da genitália é que não lhe vai faltar!
Desejamos mais sucessos e saúde para a Patativa! — Em outubro passado, no mês do aniversário dela, a nossa querida sambista maranhense lançou seu segundo disco, Sou de Pouca Fala. A faixa que dá nome ao disco agora também foi escolhida para um clipe, que também funciona como lyric video, criado em animação por Marcos Faria. Com roteiro de Faria e Zeca Baleiro, o clipe está rodando no YouTube e retrata as ruas e as rodas de samba de São Luís, entre outras referências de Patativa. Não sei por que não deixaram ela mais cantar, em shows, Xiri Meu?!