Natural de Contagem na região Metropolitana de Belo Horizonte, a embaixadora do Projeto Websérie Saca Esse Rolê é uma atriz brasileira que tem transitado pelas diversas formas de cultura existente no país. Em meio a vários papéis de sucessos em novelas, campanhas publicitárias e minisséries da Globo, a nossa entrevistada se destacou na Marquês de Sapucaí, onde estreou em 2015, vivendo Oxum na escola de samba carioca Império da Tijuca. Em 2020 assumiu o posto de musa do Acadêmicos do Salgueiro; sendo anunciada em 2021, rainha da Escola de Samba Viradouro. Hoje Érika encara um novo trabalho, bastante prazeroso e descobridor, que é levar ao público as belezas e raízes profundas existentes em território nacional, encantando a todos, difundindo o Brasil como um país promissor na cultura e no turismo.


A atriz Érika Januza esteve em São Luís para gravar e evidenciar bem de perto as riquezas que regem o folclore maranhense, a cultura e tradições que enriquecem os festejos juninos na capital maranhense.
E assim São Luís mais uma vez entra na rota de um projeto, esse agora idealizado pelo Banco24Horas, ganhando mais espaço no cenário internacional, puxado pela sua enorme variedade de atrativos cultuados na capital maranhense, principalmente na questão rítmica, pela riqueza de um folclore que tem como mote a autenticidade de suas manifestações populares e a grandeza de uma festa de cunho folclórico religioso que tem arrebatado multidões para a cidade, abrilhantando ainda mais o período junino e suas celebrações a Santo Antônio, São João, São Pedro e São Marçal.
O novo projeto do Banco24Horas abraçou a diversidade das tradições existentes no Brasil com o “Saca Esse Rolê”, uma viagem que cultua as tradições, festividades populares e a economia criativa, com a ideia de fazer uma mostra do que o país tem e que precisa se explorado para conhecimento do mundo.


Em São Luís, a Erika Januza viveu dois dias intensos de uma das mais evidenciadas iniciativas espontâneas da cultura local, o São João maranhense, a véspera do Dia de São Pedro e o auge de sua data (29), percorrendo o Centro Histórico da capital em toda sua essência, mostrando, entrevistando e saboreando uma gastronomia que se tornou referência internacional.
O episódio gravado em São Luís será exibido na segunda quinzena de agosto, no Canal do Banco24Horas e no site da websérie, além das redes sociais: Instagran e Tik Tok.
O projeto teve início em outubro de 2024 com Acampamento Farroupilha (RS), o maior evento alusivo à cultura tradicionalista gaúcha; despois percorreu o Círio de Nazaré (PA); a Feira Embu das Artes (SP); os bastidores do Carnaval da Escola de Samba Viradouro (RJ); a Lavagem do Senhor do Bonfim (BA); o Bate-Bolas (tradição centenária do carnaval carioca) – (RJ); Dia do Maracatu (CE); São João de Caruaru (PE); o Festival Internacional de Cinema (Cidade de Goiás (GO); fechando a temporada em São Luís (MA), com o São João do Maranhão.
O jornalista editor, publicitário e jornalista JP Turismo, Gutemberg Bogéa entrevistou a atriz Érika Januza, que falou à reportagem sobre o projeto do Banco24Horas, e a importância de celebrar a cultura brasileira, assim como de sua experiência na capital, São Luís.


Entrevista
Gutemberg Bogéa – Boa tarde, Érika Januza. Como você nos descreve um projeto bastante interessante como Websérie Saca Esse Rolê do Banco24Horas, levando ao público todas essas maravilhas existentes em solo nacional?
Érika Januza – Saca esse Rolê é um projeto apaixonante porque tem uma pegada de mostrar não só a valorização da própria marca — pois é um projeto publicitário — mas também valorizar as pessoas, as festas locais, os eventos que movimentam a vida da comunidade. A cada novo estado que conhecemos, a cada nova manifestação cultural, não só descobrimos um pouco mais sobre aquela festa, mas também entendemos a importância dela na vida daquelas pessoas e como elas fazem com que a cultura se mantenha viva. Um país sem cultura não tem história. E aquelas pessoas vivem ali para fazer a cultura acontecer, para levar adiante as tradições. Quando alguém assiste ao Saca esse Rolê, vê a gente falando da importância do dinheiro vivo circulando, de como o Banco24Horas e a Tecban têm tecnologias e soluções para facilitar a vida das pessoas, mas, ao mesmo tempo, os protagonistas disso tudo são as pessoas e as manifestações que estão ali acontecendo há anos, mantendo a cultura viva. Cada lugar em que estivemos nos engrandeceu como pessoas — a mim e a toda equipe.
Gutemberg Bogéa – Como o Banco24Horas descobriu você para um trabalho tão marcante e qual foi a sua reação diante de poder vivenciar tradições do folclore e ter um contato mais próximo com o público e com os artistas populares?
Érica Januza – Eu não tenho tanta certeza de como me escolheram, mas posso dizer que a minha energia estava colada com a deles. Pouco tempo antes, eu estava fazendo uma viagem de carro (adoro pegar estrada) e, vendo as placas das cidades no trajeto, me deu uma vontade enorme de fazer um trabalho para conhecer cada cidadezinha e ver o que acontece em cada uma, o que tem de importante. Ver como as pessoas vivem — muitas em comunidades quilombolas, do artesanato — e eu sempre tive esse desejo. Voltando de uma viagem a Diamantina, cheguei a gravar um piloto para um projeto, nem que fosse para as minhas redes, para mostrar que existem muitos “Brasis” dentro do Brasil. Duas semanas depois, o convite aconteceu. Acho que nossas energias estavam conectadas. Quando vi o projeto, percebi na hora que era pra mim. E a cada viagem, estive ali de coração aberto, genuinamente, para conhecer e dar o meu melhor nesse projeto tão lindo.
Gutemberg Bogéa – É importante salientar que o Brasil é um país de tradições culturais e folclóricas cultuadas em toda sua essência, e isso precisa ser mais explorado pelo povo brasileiro. Como você como embaixadora desse projeto observa isso?
Érica Januza – Nossas diferentes manifestações culturais são muito ricas. Desde o Bumba Meu Boi até a Lavagem do Bonfim, muitos elementos circulam por caminhos parecidos, mas cada um com suas particularidades. É incrível ver como as pessoas vivem para isso, respiram cultura o ano inteiro. E é fundamental passar essa herança para as próximas gerações — manter vivas essas memórias e essa riqueza cultural.
Gutemberg Bogéa – Em São Luís, quais os critérios para escolha dos grupos, agremiações folclóricas e locais na produção dessa edição do Saca Esse Rolê?
Érica Januza – Priorizamos um grupo com relevância cultural e social, mas que ainda não tivesse grande visibilidade nacional — entendemos que dar visibilidade nacional impacta diretamente nas oportunidades dessas manifestações locais. Conversamos com pessoas de São Luís que atuam com cultura e recebemos indicações. Quando conhecemos a história do Bairro da Liberdade e o sotaque de zabumba, um dos mais tradicionais da região, fez todo sentido escolher o Boi de Leonardo. Hoje liderado por uma mulher preta, Regina, o grupo representa com autenticidade a diversidade cultural. As locações — o Arraial da Cidade, o Centro e o Bairro da Liberdade — foram escolhidas por serem pontos onde a cultura pulsa e são acessíveis tanto à população quanto aos turistas.




Gutemberg Bogéa – Você já tinha tido a oportunidade de conhecer São Luís? E qual foi a sua impressão acerca da capital maranhense, Patrimônio Histórico da Humanidade?
Érica Januza – Eu já conhecia São Luís. Fui com a Thaynara OG, que é uma grande entusiasta e admiradora da sua terra, e ela leva isso pra além do Maranhão. Já fui ao São João da Thay e fiquei emocionada ao conhecer os Lençóis Maranhenses. Neste retorno, fiz questão de viver tudo de novo — vale a viagem de quatro horas de carro. São Luís é linda, aquele centro histórico com paredes de azulejos que contam histórias… E a forma como a cidade se prepara para o Bumba Meu Boi é encantadora. Uma cidade riquíssima culturalmente, com pessoas especiais e comida boa. Quero voltar muitas vezes.
Gutemberg Bogéa – Dentre as festividades populares e religiosas que você já teve a oportunidade de presenciar no país, todas em sua maioria possuem a capacidade de emocionar, tomar conta da nossa mente, corpo e espírito! Alguma em particular se sobressaiu mais?
Érica Januza – Todas me marcaram muito, de formas diferentes. Mas o Círio de Nazaré foi muito especial. Ver a fé daquelas pessoas, que percorrem quilômetros de joelhos… É uma multidão e, ainda assim, senti uma atmosfera de paz na cidade. Belém é linda, com um povo animado. O Bumba Meu Boi também foi extraordinário — não é uma festa de dançar, mas de contemplar. As pessoas ficam sentadas, assistindo e cantando com os grupos. Achei isso muito bonito e especial.
Gutemberg Bogéa – Ao longo de sua carreira, muitos trabalhos em novelas, minisséries, publicidades, desfiles foram realizados, inclusive protagonizando alguns. No cinema existem projetos futuros?
Érica Januza – Tenho um projeto no cinema, mas ainda não posso revelar. Em breve, começo a gravar a quinta temporada de Arcanjo Renegado — esse ano estreia a quarta. Em 2026, estarei em Dona Beja, da HBO. E atualmente apresento o Saia Justa, que tem sido um projeto incrível, que me engrandece a cada programa. É uma honra estar sentada naquele sofá por onde passaram mulheres tão importantes. Estou em um momento muito feliz da minha carreira.
Gutemberg Bogéa – O Brasil tem realizado grandes feitos no cinema mundial, Cannes, Oscar e outros festivais. Wagner Moura como melhor ator do Festival de Cannes, Fernanda Torres sendo indicada para categoria de melhor atriz no Oscar, entre outros. Como você vê o atual momento do cinema brasileiro?
Érica Januza – Esse momento do cinema brasileiro é maravilhoso. Temos que aplaudir e agradecer por essa valorização das nossas produções. Quanto mais o nosso cinema for valorizado, mais força ganham os novos projetos. E nós, artistas, temos a missão de mostrar cada vez mais o quanto o nosso conteúdo é rico, potente e digno de reconhecimento.
Gutemberg Bogéa – E para finalizar, aquela mensagem aos maranhenses acerca de um folclore tão pujante?
Érica Januza – Maranhenses, me senti tão abraçada — literalmente. O carinho que recebi foi impressionante. Só tenho a agradecer pela forma como fui recebida. Essa cultura maranhense é linda, forte, inspiradora… e que nunca se perca! Que as próximas gerações a levem adiante com orgulho. Assistam à websérie inteira, porque está lindíssima. Além de tudo, ela mostra como o Banco24Horas oferece soluções práticas que realmente ajudam a vida dos empreendedores, comerciantes e da população em geral.
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