Em reunião, na tarde de ontem, de representantes da categoria com o secretário estadual do Turismo, Catulé Júnior, ficaram definidos pontos reivindicados pelos trabalhadores, como: Auxílio emergencial para a classe, transporte turístico, guias de turismo agências de viagens , com valor ainda não definido; prorrogação do IPVA para o 2.° semestre; há possibilidade de isenção; haverá uma reunião com o secretário de Turismo. Conquistas: linha de crédito; Fungetur (127 bilhões para Maranhão), já na segunda quinzena de abril, com taxa de 7% e carência de cinco anos; o próprio governo quer subsidiar os juros; e será traçado um plano de estudo de local para Criação de uma Rodoviária para o transporte turístico. O pacote de benefícios poderá ser anunciado nesta sexta-feira pelo governador.


Sem haver nenhuma decisão favorável ao bem de todos ainda, após trabalhadores do setor de Turismo realizarem uma portentosa carreata de protesto e reivindicação, na manhã de terça-feira passada, pelas principais ruas e avenidas de São Luís, três dos seus integrantes da linha de frente (Josilene Lago Figueiredo, Rosalia Martins e Emerson Cunha) estiveram na tarde de quarta-feira, na Redação do JP Turismo, para engrossarem o coro em que reiteraram que o objetivo do movimento foi o de alardear a situação catastrófica por que passa a categoria e chamar a atenção do Governo do Estado para a sua inserção no benefício de um auxílio emergencial. “Consideramos justo o oferecimento, recentemente, para os segmentos de bares e restaurantes, com pais de famílias dependendo deste favorecimento, e também temos colegas nesta precisão, dentre motoristas, agentes ou donos de agências de viagem e guias de Turismo!”— assinalaram.
O trio de notáveis do receptivo maranhense revelou que membros do grupo criado Turismo em Ação já mantiveram reunião com o secretário estadual de Turismo, Antônio José Bittencourt de Albuquerque Júnior, o Catulé Júnior, e que, além desse encontro, que resultou em nada de concreto para eles, também conversaram, ao telefone, com representantes do Turismo da esfera federal, sem nenhuma resolução satisfatória.


Turismóloga e guia de Turismo, Rosalia Martins evidenciou que há uma necessidade urgente de ser reavaliada com as autoridades pertinentes a problemática em vista da crise financeira provocada pela pandemia do novo coronavírus, em que no setor não há descuido da obediência à adoção do protocolo sanitário. Ela revelou que as viagens inseridas no Turismo em Ação são, praticamente, para as cidades maranhenses de Carolina, Barreirinhas e Santo Amaro, e para a cearense de Jericoacoara. Unha-e-carne com o seu pendor profissional, Rosalia Martins, além da grave crise econômica pela qual passa o trade turístico nativo, em sua cadeia produtiva (envolvendo a rede hoteleira e seus apêndices), ela anunciou um futuro sombrio para o Centro Histórico de São Luís, com prédios em situação ruinosa, e que careciam com a máxima presteza de restauração. “Considerando-se que o Centro Histórico foi a razão da concessão do título honorífico, pela Unesco, para São Luís, o seu descuido poderá causar a sua retirada,”
Por sua vez, a agente de Turismo Josilene Lago Figueiredo acentuou que reduziram em considerável proporção os preços dos pacotes de viagem, quanto maneira estratégica de manter os clientes, entretanto, essa providência não gerou o efeito desejado. Ela ressaltou: “Sem o sucesso ansiado, atingiu um grupo de cerca de 200 profissionais, dentre motoristas, agentes ou donos de agências de viagem, e guias de Turismo”!
Se houve uma redução num porcentual elevado para a classe do comércio, para Emerson Cunha, da Agência de Viagem Riosul Turismo, no receptivo, sem os nossos destinos procurados, quando menos, qual antes do surto da Covid-19, poderia haver uma baixa de quase 100% . Esta seria a causa central que ele agendou para as 15 horas de ontem, novamente, com Catulé Júnior, aonde ele iria na companhia do motorista Edvaldo Dourado, que, proprietário de ônibus de Turismo, há 32 anos, relatou, na carreata, que saiu da Av. dos Franceses, anteontem, não haver enfrentado uma crise como essa.
Texto: Herbert de Jesus Santos
Edição: Gutemberg Bogéa