A China anunciou até 20 de março que não registrou novas infecções locais pelo novo coronavírus, pelo segundo dia consecutivo, embora o número de casos importados continue aumentando. A Comissão de Saúde da China disse que, “Até o início do dia de hoje, não foram detectados novos casos de contágio local em todo o território, mas as autoridades identificaram 39 infectados procedentes do exterior. Três pessoas morreram por causa da doença, nas últimas 24 horas, ficando o total de mortes na China continental, que exclui Macau e Hong Kong, em 3.248.” Em direção ao espaço sideral — Neste ínterim, como se não tivesse nada com o peixe da Covid-19, a China se prepara para o lançamento de uma série de foguetes para expandir os projetos espaciais do país. Os chineses trabalham no lançamento de pelo menos três modelos Long March. Os veículos servirão a três propósitos do governo chinês: ajudar na construção de uma futura base espacial chinesa, além de permitir o transporte e decolagem de satélites, bem como viagens de ida e retorno entre a Terra e o espaço.
O Long March 7 — Consoante as informações do site Space.com, as preparações para a primeira viagem com o Long March 7A já estão avançadas. Em janeiro, a embarcação Yuanwang-21 iniciou o transporte do primeiro foguete Long March 7A de uma fábrica em Tianjin, para Wenchang, onde deverá ocorrer o lançamento. A espaçonave é uma versão maior do que seu antecessor Long March 7. O foguete não era Caramuru, o único que não dava xabu! – A expectativa é que a nave espacial consiga transportar objetos de até 7 toneladas até a órbita de transferência geoestacionária, que está em altitude aproximada de 35 mil km. Essa órbita é especialmente importante para satélites de estratégia militar, monitoramento do clima e comunicação. O lançamento do foguete estava previsto para acontecer em março, contudo, ao que parece, deu xabu, não era um Caramuru, que a publicidade rezava, principalmente, na época de São João, em São Luís, o que nunca falhava, em sua condição de fogo de artifício.


Long March 5B – O primeiro foguete Long March 5B, uma nova versão do gigante Long March 5, também chegou a Wenchang. O veículo deve cumprir a missão de transportar os primeiros módulos na base espacial chinesa para órbita terrestre inferior (LEO), que fica a 2000 km de altitude. Antes, o foguete deve ser usado para ajudar no teste da próxima geração de naves tripuladas da China. Ainda sem tripulantes, o novo veículo, que ainda não recebeu um nome, vai ser testado em órbita. A expectativa é que essa espaçonave misteriosa permita a China enviar seis astronautas simultaneamente ao espaço e empreender viagens para Lua e Marte. Von Braun, entre a Guerra e a Conquista Espacial — Se o assunto é a conquista da Lua, não poderá ser descartado da mesa o nome de (Wernher Magnus Maximilian) von Braun. Foi um engenheiro alemão e uma das principais figuras no desenvolvimento do foguete V-2 (bomba voadora), na Alemanha Nazista, e do foguete Saturno V, nos Estados Unidos. Uma das principais figuras no avanço das tecnologias de foguetes (para a Alemanha), que bombardearam Londres, na 2.ª Grande Guerra, embora alegasse que seu envolvimento com o Partido Nazista fosse apenas visando a não interromper suas pesquisas e proteger-se de caçadas anticomunistas. Um visionário de olho no espaço – Pioneiro e visionário das viagens espaciais, é mundialmente conhecido por ter liderado o projeto aeroespacial americano durante a chamada Corrida Espacial, tendo trabalhado como projetista chefe do primeiro foguete de grande porte movido a combustível líquido produzido em série, o Aggregat 4, e por liderar o desenvolvimento do foguete Saturno V, que levou os astronautas dos EUA à Lua, em julho de 1969.
Opiniões divididas no espaço da guerra — Pouca gente sabia que, 10 anos antes, Von Braun estava no comando do programa de mísseis de longo alcance de Adolf Hitler. Foi sob sua supervisão que os nazistas produziram os temíveis V2.Von Braun fez parte de um grupo de 1.500 cientistas, engenheiros e técnicos alemães que recebeu refúgio nos EUA após o conflito. O alemão estabeleceu tudo para que o homem fosse ao espaço, construísse ônibus e estações espaciais, e que sonhasse com a Lua e Marte.
Um em cada quatro brasileiros não crê no homem na Lua — Um em cada quatro brasileiros, não consegue acreditar que as missões Apollo aconteceram. Os números são de uma pesquisa feita pelo instituto Datafolha em 103 cidades brasileiras nos 50 anos da viagem que levou o homem à Lua. Os dados apontam que há forte relação entre a escolaridade do entrevistado e a descrença nas missões lunares. Foram entrevistadas 2.086 pessoas, das quais 70% responderam que acreditam, sim, que Neil Armstrong e Buzz Aldrin caminharam na Lua em 20 de julho de 1969. No entanto, uma parcela de 26% não conseguem acreditar que a viagem de fato aconteceu. Os outros 4% disseram não ter opinião formada sobre. As missões à Lua, “uma fraude!” — Na separação por escolaridade, o maior índice de descrentes é entre as pessoas que pararam os estudos ao fim do ensino fundamental (38%). Entre as pessoas que estudaram até o ensino médio, o percentual dos que não acreditam que a missão de fato aconteceu é de 21%. Entre os que estudaram em universidades, 14% consideram as missões à Lua “uma fraude”.