Com a vivência de quem presenciou que a construção do da sua cidade natal (Belém do Pará) soergueu o carnaval de passarela, ali, o sambista e intérprete Bruno Costa, da Turma de Mangueira do Bairro do João Paulo, entrevistado pelo repórter Herbert de Jesus Santos, após ser apresentado pelo jornalista Joel Jacintho, antes da exibição da agremiação, na passarela do Anel Viário, não titubeou para logo dizer que o sambódromo dará um impulso grandioso para as escolas de samba nativas. Como conhecemos de cor e salteado que a falta de uma passarela do samba fixa vem sendo o calcanhar de Aquiles das entidades congêneres ludovicense, há muitos anos, sentimos na pele que a expressão popular transmite a ideia de fraqueza e vulnerabilidade.


O músico marajoara, de 25 anos, atiçado pelas perguntas do repórter, adiantou que as escolas de samba paraenses, quanto Rancho, cresceram a olhos vistos, a ponto de, incentivadas pelo sucesso do sambódromo, desfilarem nos concursos em três grupos, de acesso ou descenso, qual se desenvolve nos do Rio de Janeiro e de São Paulo. “O certo foi que houve um crescimento generalizado, com um movimento expressivo, nas arquibancadas da passarela fixa, estimulando, ao mesmo tempo, o turismo, pela segurança oferecida e pela maior beleza do espetáculo com as agremiações incentivadas mais em suas apresentações!” — revelou Bruno Costa.
Intérprete oficial do Rancho, em 2018 e 2019, com uma carreira já de cinco anos, em sua terra, Bruno Costa lembrou o sambódromo de Manaus, o maior do Brasil, melhorando a performance das escolas de samba amazonenses, aumentando também o recebimento do cachê oficial, tanto quanto as 10 escolas do Amapá que foram habilitadas para ganhar, em rateio, R$ 1,5 milhão em recursos para o carnaval 2020, repasse com dinheiro da Prefeitura de Macapá e do Governo Federal, com apoio financeiro mediante garantias de continuidade e sustentabilidade das atividades. Não houve mais tempo de Bruno Costa, com sua cortesia elogiada, ampliar suas reparações importantes para o carnaval são-luisense de passarela, pois foi alertado para a hora de puxar a tradicional Turma de Mangueira, a penúltima escola de samba a desfilar, já na segunda-feira gorda de carnaval, com o samba-de-enredo em homenagem à mestra, poetisa e primeira romancista do Brasil, Maria Firmina dos Reis: Dos Reis da Abolição a Rainha é Ela: Maria Firmina, de Guimarães para o Mundo.