Foi realizada, no último sábado, dia 10 de outubro, mais uma ação do “Projeto Guardiães da Memória do Patrimônio Cultural de Alcântara”, que visa salvaguardar o acervo arquitetônico e paisagístico da cidade, bem como seus inestimáveis bens culturais imateriais.


Idealizado pelo Diretor do MHA – Museu Histórico de Alcântara (equipamento cultural ligado à SECMA – Secretaria de Estado da Cultura), o escritor e jornalista Paulo Melo Sousa, o projeto integra o planejamento estratégico do MHA e prevê ações de reparos nos monumentos históricos (após expressa autorização do IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), sobretudo aqueles a céu aberto, incluindo a inestimável valorização das manifestações culturais de cunho imaterial.
Todas as ações estão sendo feitas a partir da colaboração de funcionários e estagiários das Casas de Cultura de Alcântara (MHA, Casa do Divino e Casa de Cultura do Mordomo Régio), moradores e comerciantes locais, além de pessoas ligadas ao patrimônio cultural de outros municípios do Maranhão e de fora do estado, interessadas em salvaguardar o inestimável acervo da cidade monumento nacional.
As ações do sábado passado se relacionaram ao Dia das Crianças e foram feitas na Fonte das Pedras (abraço simbólico da fonte, que está deteriorada) e no Largo da Capela de Nossa Senhora do Desterro, templo religioso situado na rua Pequena, esquina com a rua das Mercês, Centro Histórico de Alcântara, e que está necessitando de muitos reparos. “Após a limpeza interna e externa do templo, poda de árvores na área do largo, pintura da fachada lateral esquerda do templo de acordo com as normas do IPHAN, cumprimos uma programação que contou com celebração religiosa, brincadeiras infantis, contação de estórias e oficina de pintura, roda de capoeira para as crianças, pula pula e piscina de bolinhas, canja musical com artistas locais, marcha de tambor de crioula e distribuição de lanches para as crianças”, informa Paulo Melo Sousa.
No domingo passado, estiveram em Alcântara os professores Ana Rosa Marques, doutora do Programa de Pós-Graduação do Curso de Geografia, da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA, e Fernando Bezerra, geógrafo, Especialista em encostas, que irão preparar um relatório sobre a encosta da capela, visando apontar para a prática do plantio de árvores que evitem o processo de erosão da barreira no topo da qual se encontra o templo religioso. O projeto prossegue com a realização de reparos e pintura da Capela de Nossa Senhora do Desterro e da Fonte das Pedras.
Texto: Paulo Melo Sousa