O presidente da Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo), Carlos Brito, acompanhou o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, em uma live com o senador Roberto Rocha (PSDB-MA) sobre o momento vivido pelo setor do Turismo. A videoconferência, chamada de “Roberto Bem Perto”, foi realizada na última, terça-feira (13/4), divulgada nas redes sociais do senador, e retransmitida por 24 rádios e 16 emissoras de TV.
Na oportunidade, o ministro do Turismo salientou o potencial turístico do Estado do Maranhão e disse que o Governo Federal está comprometido em ajudar a divulgar as belezas do estado. “Estive esse ano em Riachão no Maranhão, mergulhei na Lagoa Azul, estive nas Cachoeiras de Balsas, conheci o Maranhão do Agroturismo também. Antes já estive na capital São Luís, muito famosa pela sua cultura e pelo reggae. Vou conhecer, a convite do senador, a Rota das Emoções, os Lençóis Maranhenses”, disse.
Logo após a fala inicial do ministro, o presidente Carlos Brito indicou que a Embratur segue o trabalho de promoção dos destinos turísticos brasileiros dentro do território nacional até o final de junho, quando voltará a operar no exterior, atendendo a Lei 14.002/2020 que determina que a Agência atue exclusivamente no Brasil até seis meses após o fim do decreto de estado de calamidade pública. “Agradeço o convite para tratarmos dessa situação que o mundo vive hoje. A Embratur não parou na pandemia e continua apoiando a promoção dos destinos, junto do Ministério do Turismo e do ministro. Sabemos que estamos num momento difícil, mas juntos somos fortes “, afirmou Carlos Brito.
O senador Roberto Rocha leu algumas perguntas enviadas pela sua audiência. Um dos questionamentos foi sobre as ações tomadas pelo Governo Federal para mitigar os problemas causados pela pandemia da Covid-19. “O governo tomou muitas ações para manter os empregos do setor durante a pandemia. O maior capital que uma empresa tem é o seu capital humano. Por isso, foi garantido o pagamento do auxílio emergencial, a flexibilização da jornada de trabalho e a suspensão temporária dos contratos de trabalho como as primeiras medidas. Depois, garantimos o direito do consumidor com a Medida Provisória do ‘não cancele, remarque’. E, para as empresas, disponibilizamos R$ 5 Bilhões para ajudar no fluxo de caixa. O acesso ao crédito é permitido para os inscritos no Cadastro Geral do Turismo (Cadastur), e repassado por 29 instituições financeiras”, detalhou o ministro.
Sobre a promoção internacional dos destinos brasileiros no cenário pós-pandemia e como a Embratur pretende promover atrativos do Maranhão como a Chapada das Mesas e os Lençóis Maranhenses, o presidente da Embratur, Carlos Brito, ressaltou que, a partir da volta da atuação internacional após julho de 2021, a Embratur deverá participar de feiras do setor e realizar campanhas de divulgação do Brasil no exterior. “Queremos levar os destinos do Maranhão aos nossos estandes nas feiras, para apresentarmos informações importantes sobre o destino. Contamos com o senador para isso, pois queremos que o Brasil passe dos 6 milhões de turistas estrangeiros que costumam vir ao Brasil. Nossa campanha para o turismo interno, durante a pandemia, para os brasileiros, teve o mote “ser brasileiro é estar sempre perto de um destino incrível”, para que pudéssemos incentivar o turismo de proximidade”, explicou.
Para finalizar a live, o ministro do Turismo ainda explicou a importância do Selo do Turismo Responsável do Ministério do Turismo “Chegamos a receber moção de aplauso da Organização Mundial do Turismo por essa iniciativa e fomos um dos primeiros 10 países do mundo a tomar essa medida. No Maranhão, já foram 430 selos emitidos e 29 mil em todo o Brasil. Para solicitar o selo, basta se cadastrar no Cadastur, no site do Ministério do Turismo, seguir as orientações, e declarar atender os pré-requisitos determinados. O selo é importante por garantir a confiança dos turistas para que o turista se sinta seguro”.
De acordo com o Senador Roberto Rocha, o Brasil é o país do mundo que tem o maior potencial turístico inexplorado. E dentro do Brasil, quem tem esse maior potencial turístico inexplorado é o Nordeste brasileiro.
“Sou um entusiasta do turismo. O Brasil recebe anualmente há vinte anos, pelo menos seis milhões de turistas. Turismo é uma política pública, mas quem investe é a iniciativa privada. Logo, é muito importante que haja investimento em infraestrutura e que se discuta o Turismo”, afirmou Rocha.
Ainda comentando sobre a live “Turismo e Eventos: como superar a pandemia?”, Roberto Rocha falou da importante participação de várias instituições representativas do turismo e dos eventos no Maranhão e até de outros estados. Por isso, ressaltou ter sido muito positiva e coroada de êxito as discussões.
“Todo mundo sabe que atividade econômica do turismo foi muito prejudicada com a pandemia. Nós temos que nos reinventar. E o Governo Federal apresentou projetos importantes como por exemplo, o Selo Turismo Responsável, que é uma iniciativa que incentiva boas práticas de higienização para as ramificações do setor, uma contribuição importante”, concluiu Roberto Rocha.
JP Turismo presente
O JP Turismo através de seu editor, Gutemberg Marques Bogéa participou da abertura da live do Senador Roberto Rocha, onde encaminhou algumas perguntas aos participantes e ao próprio senador que foram solicitadas ao jornalista maranhense.
“Queremos aqui parabenizar a iniciativa do Senador Roberto Rocha, em nos possibilitar discutir questões relevantes aos setores do Turismo e Eventos, na condução de uma live onde os maranhenses possam debater pontos estratégicos que nos proporcionam opinar e questionar fatores que se apresentam no decorrer dessa nova etapa do turismo brasileiro, principalmente no enfrentar de uma pandemia mundial que vem afetando todos os setores e colocando o país em uma situação econômica conflitante.
Que com os esforços de todos possamos vir a superar esse momento, com a criatividade e as potencialidades existentes nesse imenso país de inúmeras e fantásticas possibilidades de se fazer turismo, seja percorrendo seus espaços físicos, ou que seja se trabalhando uma nova realidade ainda a ser elaborada através da junção esforços e forças, com gana e foco naquilo que temos de melhor, a vontade de fazer bonito.
Nosso abraço ao Ministro do Turismo Gilson Machado e ao Presidente da Embratur Carlos Brito”, escreveu Gutemberg Bogéa.
Perguntas:
1 – Ministro do Turismo – Gilson Machado
Ministro Gilson Machado, temos sentido ao longo desses dois anos, uma perda lastimável das mais importantes festividades do calendário nacional de eventos do país.
A| nossa preocupação é que com a falta dessas festividades possamos sofrer consequências drásticas no tocante a manutenção das mais importantes tradições fincadas no folclore brasileiro e hoje ainda preservadas nas raízes de sua gente nos diversos estados da federação.
Como iremos fazer para não perdermos a continuidade dos nossos folguedos e os costumes oriundos dos mais diversos rincões da cultura brasileira? Existe algum projeto de preservação dos mesmos, ou existe essa possibilidade de juntos criarmos uma força tarefa e discussão que possa amenizar essa possibilidade de perda, visto essas raízes serem mantidas por mestres das mais humildes classes?
2 – Presidente da Embratur – Carlos Brito
O Brasil é um país de uma riqueza cultural estonteante, a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo possui algum projeto de unificação de um trabalho operacional de turismo que viabilize futuramente um catalogo completo de todas as manifestações populares e festas que fazem parte do calendário nacional de eventos como forma de levar isso ao conhecimento dos turistas internacionais?
3 – Senador Roberto Rocha
As rotas de turismo integrado tem tido um proveito grandioso no país, principalmente por fortalecer a junção de destinos de riquezas imensuráveis. No Maranhão, a Rota das Emoções é uma prova de um trabalho que vem dando certo. Não seria hora, do Estado do Maranhão alavancar essa continuidade – apesar de estar na região Nordeste, se aproximando de um estado que em muito juntos podem contribuir para florescer o turismo no Norte do país, o Pará.
Edição: Gutemberg Bogéa