A parada de ônibus, na adjacência do Supermercados Mateus, na Rua das Cajazeiras, já poderia estar com os dias contados, antes de causar irreparável perda de vida, ou acidente grave em pessoas, e tendo a alternativa, ali perto, dos abrigos dos coletivos, na Fonte do Bispo, consoante sugestão de consumidores, ou agentes da SMTT (Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes) disciplinando a mobilidade intensa, para jornalistas e radialistas experientes.
Foi assim que se manifestaram, na tarde de ontem, duas legendas da comunicação maranhense, na radiodifusão e jornalismo, principalmente: Douglas Cunha, presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Luís (Sindj.), e José Santos, da diretoria do Sindicato dos Radialistas do Estado do Maranhão – Sinrad-MA). O primeiro (encontrado pela Reportagem do JP Turismo, na Rua do Passeio) evidenciou logo sua extensa experiência, na cobertura do setor, para o jornal O Imparcial, e de comprador assíduo na loja do Supermercados Mateus aludida: “Já estaria resolvendo metade do problema, se os carros que saem do estacionamento, em vez de buscarem com a maior pressa a Rua Antônio Rayol, seguissem pela Rua São Pantaleão, descessem a Rua da Palha, e do lado do extinto Sioge alcançassem a Antônio Rayol, na Praça do Mercado Central. Outra decisão providencial será voltar a parada para o seu leito original do tráfego, no canto da Rua das Crioulas ou Cândido Ribeiro, e tudo com a vigilância da SMTT!” José Santos acompanhou o raciocínio do seu colega de comunicação, no tocante ao ponto na esquina da rua supracitada, além dos agentes da SMTT coibindo mototaxistas na contramão da Rua das Cajazeiras, para a Rua Antônio Rayol. Ele, que reside defronte do Mateus, onde faz compras quase que diariamente, só não entende como os motoristas de ônibus param ali onde bem entendem, bagunçando a mobilidade, especialmente, no horário de pico, e há muitos anos: “Alguém só pode estar com o rabo preso, para compactuar com tamanha balbúrdia!”— alertou José Santos ainda em atividade na Rádio Mirante.
Um quadro de perigo à vista — Enquanto as autoridades municipais do setor não tomam aquela providência reclamada por segmentos importantes da coletividade, este é o quadro do quotidiano observado na imediação da loja do Grupo Mateus, na Rua das Cajazeiras, onde não se vê sequer sinalização gráfica horizontal, para facilitar a passagem dos pedestres, que estão dando hora extra para os seus anjos da guarda, por não haver tido nenhum desenlace, e aí é que mora o perigo da negligência. As cenas são estas, comumente: Ônibus, com parada ao lado do supermercado, sempre cheia de compradores, carros saindo do estacionamento do subsolo, uns, subindo a Rua das Cajazeiras, outros, embicando para pegar a Rua Antônio Rayol, esta sempre com fluxo de coletivos que se destinam ao Mercado Central; e, de repente, motos na contramão até dobrarem na Antônio Rayol, com os transeuntes fazendo malabarismo e precisando de muita sorte para não serem vítimas de atropelamento, chova ou faça sol, de dia ou de noite Falou, com irritação, uma dona de casa da Fonte do Bispo que não quis revelar sua identidade, mas que mostrou determinação e conhecimento de causa: “Temos agora nova administração na prefeitura, depois de sete anos que faço compras nesse Mateus, para, pelo menos, a sinalização funcionar a contento e facilitar a passagem dos pedestres!”
As sinalizações que não são usadas — Enquanto não acontecem as providências reivindicadas na adjacência do ponto comercial concorrido inaugurado há sete anos, por proposta, inclusive, de clientes encontrados na manhã de ontem no local, listamos algumas benfeitorias que evidenciam a vital importância dos sinais de trânsito em espaços de muita frequência: Sinalização gráfica horizontal é aquela executada sobre o pavimento de uma via para o controle, advertência e orientação ou informação do usuário. São faixas e marcas feitas no pavimento, com tinta refletiva, de preferência, e nas cores amarela e branca. Semáforo é um sinal de trânsito que funciona como um instrumento de controle do tráfego de automóveis e pedestres nas ruas, avenidas e estradas. O semáforo serve para auxiliar os motoristas e pedestres a se locomoverem com cautela nas vias de circulação das cidades.
Texto: Herbert de Jesus Santos
Edição: Gutemberg Bogéa