A Galeria Trapiche, na Feirinha de São Luís, na Praça Benedito Leite, está mais colorida nas manhãs de domingo, com peças do pintor Claudionor Pereira, que recebeu o merecido abraço do ator performático e animador cultural Uimar Júnior, numa atividade que não passou despercebida do repórter Herbert de Jesus Santos. Humilde e agradecido pela oportunidade de ser mais divulgado, em jornal, ele contou que é autodidata, são-luisense de nascimento, e com a venda dos seus trabalhos de pintura está melhorando um pouco mais a perspectiva da vida, com mais fé num futuro próximo.
Com a observação do repórter, que testemunhou a comercialização de um quadro com vista sobre o Palácio dos Leões e a Av. Beira-Mar, com a maré seca, perguntado por quanto ele cobrou para uma senhora interessada na pintura de motivos maranhenses, ele respondeu, entre contente e conformado: “Eu pedi setecentos reais, ele falou que daria só seiscentos, então eu aceitei, já garantindo o pagamento do meu aluguel que estava atrasado uns dias”!
Em conversa com alguns artistas, que são assíduos frequentadores do espaço, que subsidia, realmente, diversas tendências artísticas (Literatura, artes plásticas, dança, música, etc.), na figura de Uimar Júnior, o talentoso conterrâneo Claudionor Pereira está fazendo por merecer mais apoio para seguir com sua carreira que tem tudo para fazer voos mais altos, pelo Brasil, inclusive. O repórter o estimulou a cobrar mais caro o Palácio dos Leões com a maré cheia.
Com um ano de atividades, a Galeria Trapiche, no quiosque da Praça Benedito Leite, sempre conta com artistas maranhenses consagrados em exposição de seus quadros aos domingos, e por lá é desenvolvida uma série de atividades de fortalecimento da arte visual, e artesanato, dentre outras tendências. De acordo com o diretor da Galeria Trapiche, Uimar Junior, o espaço é de grande importância para os artistas, no momento pós-pandemia, necessário, financeiramente, para todos sufocados com a crise. “Com as galerias, tanto municipal como estadual, em reforma, e as privadas fechadas, a Galeria Trapiche abraçou todas as artes”, pontuou. Uimar relatou que a Arte Visual fez uma programação paralela dando oportunidade para as outras artes. “Por aqui temos performance cênica, literatura, abrindo espaço para os lançamentos de livros, saraus poéticos, a dança, além de comemorarmos datas importantes como Dia da Fundação de São Luís, Dia do Orgulho LGBTQIA+, Dia do Quadrinista, da Raça, etc.”
Texto: Herbert de Jesus Santos