Como não temos segredos num papo reto de avó poeta para neta, já quero dizer para Aghata que o seu avô aqui, em verso e prosa, faz questão de honra ao mérito prova de capacitação, em rosários, tirando por parâmetro os concursos para função e os literários.
Se houver um sopro restaurador acontecendo para a Cultura (Alma do Povo), posso calcular em mais obras que uma das minhas vocações ascenderá com 12 publicadas, dentre premiações em primeiro lugar, outra de novo, e diversas em andamento; e no ponto, esperando o bom mecenas, da raia, para entrar em cenas, com minhas criações: Brilhantes no Tempo de Cada Um (São Luís em Verso, Prosa e Quatrocentona), As Vozes do Sobrado Maia (Por Dentro dos Apicuns do Ás Nego Lápis ao Genial Escritor Erasmo Dias), e, com ascendentes meus, Tudo a Ver com o Peixe de São Pedro (A Festa do Pedro Santo, o Padroeiro dos Pescadores, no Bairro da Madre de Deus).
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Triste a lembrança recente de uma gestão longeva de oitos anos nefastos, que ignorou o carnaval, abjurou o São João, turismo à própria sorte, deu banana ao Concurso Literário e Artístico Cidade de São Luís, sucateou outros bens culturais, e não publicou meu livro Campeão da Cidade, pois lhe doía muito, eu com mais prêmios, ver-me feliz, com outro de crônicas intitulado A Ilha em Estado Interessante, um 10 brilhante da mão de doutores em Literatura da Universidade de São Paulo e do Maranhão.
Não custaria muito ao gestor, antes de mais nada, ir embora pra Pasárgada, sem saber o que fazer de bom para uma cidade, quanto eu sei, cultural, mental e turística, aquele lá, em sua trôpega idade, ilusoriamente, aquele lá, em Pasárgada, numa delícia de graça, continuaria amigo do rei!
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Se falarmos em termos de Cultura Popular e Literária, outra minha praia, coincidindo com a chegada de Aghata, em forma de uma nova era, no Paço Municipal, soubemos, pela Secult, bem-vinda, novamente, a FeliS, (Feira do Livro de São Luís), em sua 14.ª edição, e não poderia ter um Patrono mais à altura, quando ela retoma seu trilho, para não sofrer mais solução de continuidade, nem em “YouTube”, o poeta, professor e ecologista Nascimento Morais Filho, em nossa Cidade, em gênero, número e grau, um dos gigantes campeões da nossa Urbe! E, como “Ninguém se perde no caminho da volta, pois uma forma de renascer”, jus à flor de lis, espero mesmo ver o Concurso Literário e Artístico Cidade de São Luís!
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Quando Aghata ler da própria telha estes meus versos, eu já terei há muito superado algumas controvérsias em bons combates de uma casa que creu na graduação para a ascensão funcional.
Fui da 1.ª Turma da Escola de Gestão Pública do Maranhão, depois de concorrência acirrada, em nível de pós-graduação, convênio do Governo do Estado com Universidade de Minas Gerais, com cabedal podendo ser do secretariado estadual, e não foi isso, na outra ponta permanecia o Q.I. (Quem Indica) do estrupício mais, e o digno é o Q.I. (Quociente de Inteligência), que bota em evidência os altos estudos e os cargos de quem faria honra ao mérito no cimo do edifício. Por tanta honradez a que faria jus, recusei a contrapartida muito aquém da dignidade e deixei para o maior magistrado que primasse pela consciência, e que sua justiça fosse salomônica, de acordo com um cargo à minha competência!
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Ó Minha Cidade, eu me preparei para receber Aghata, já tirando carta de seguro: Qual o avô não teria cara de bom bobo, vendo sua recém-nascida neta, e levando o ouro puro avoengo da palavra para ela, e, ainda por cima, poeta? Segurando com o coração no céu da boca a rima à primeira neta? Com toda a “altura idade” de avô materno, a um passo dela, só poderia dizer assim, tintim por tintim, em minha poética cidadela:
Muito bem-vinda, Aghata! Sou coração em conhecê-la! Cadê Aghata do avô poeta?!… Pode hastear a nossa bandeira em qualquer parte do Mundo, que ficará qual arte em não deixar de tremular. Dizer que, profundo, fiz a maior questão de honra ao mérito e à justiça, e mesmo com as inversões de valores me querendo ao seu lado, jamais dobrando a minha alma em toda boa liça, com ou sem alarde, eu não deixei de combater, Aghata, o bom combate!