– Dene, Vilma, Amariles, Luzia, Francisco(Galego), Léa, a matriarca Aldenora (nos seus 80 anos, em 26.5.2000), Aldêfran, Marita, Herbert e Yete, os filhos biológicos e de criação.
Só está faltando o prefácio, que solicitarei ao jornalista e escritor Benedito Buzar, ex-presidente da Academia Maranhense de Letras (AML), para o livro As Vozes do Sobrado Maia (Por Dentro dos Apicuns do Ás Nego Lápis ao Genial Jornalista e Escritor Erasmo Dias), pela presteza em reeditar o título Erasmo Dias e Noites, com textos antológicos do prosador conterrâneo, que por muitos anos residiu na Rua do Apicum. Em 2016, quando ele completou um século de nascimento, motivou júbilo, na Casa de Antônio Lobo, da qual pertenceu, e Buzar relançou a obra relevante, em noite festiva, com a 1.ª edição, em 1984, por iniciativa do poeta e ensaísta Nauro Machado, com seu agradecimento à diretora do Jornal Pequeno, Josilda Bogéa Anchieta, que ajudou na pesquisa e compilação dos contos, crônicas, artigos, poemas, páginas de crítica sobre os maiores autores do Mundo e a fabulosa novela Maria Arcângela.


A obra memorial, que ficará com mais de 200 páginas e fotos emocionantes, teve sua gestação anunciada, por este repórter, há uns anos, no aniversário de Aldêfran Ferreira Santos, meu irmão de criação, com a presença de parte do Apicum Futebol Clube, com Cosme Nascimento Neves (Comendador Coló), Marco Antônio (Maia Souza), Daniel (Monte Carlo Máximo), Walber Lopes Diniz e eu; e no encontro, entre parceiros também de longas datas, em 2019, na casa de D. Maria Rosa Maia Souza, na Rua Melvin Jones, antiga Travessa Maia ou do Apicum. Na última concentração, no Bar Verdão, no Caminho da Boiada, estiveram Sebastião Cabral (delegado de Polícia Civil), João Pedro dos Reis Lyra, Zeca Cabral e sua filha Carol, Luís Henrique Maia Souza (Lula), Merval Melo Filho (Mervalzinho), Herbert (mais Beto, ali), Pedro de Jesus Barros (Pedrinho) e Luisinho Washington Maia. Constarão da obra ex-moradores do sobrado da minha maior consideração: D. Joana, no Bairro de Fátima, e os filhos: Lélia, Maria da Graça, Zequinha Cabeludo, Francinete, Pedro e Maria de Jesus; Leonete, no Cohatrac, e o genro (marido de Francinete) Luís Carlos Sacramento de Oliveira. Estão os inesquecíveis Juju e Alaíde, na Rua do Apicum; Walter Luz do Espírito Santo (Nego Lápis) e Seu Kléber (saudosos) estão, em páginas, com a irmã Cléia e os sobrinhos, Ana Cristina, Bibiano, Custódia Maria, Walter Filho e Paulo Márcio; e, igualmente, notáveis inquilinos do Sobrado Maia: Waltão, Luís Burrinha, Paulo Sangue e João Carlos Rodrigues (João Grosso), irmanados com Chico Maia e Nathanael Fernandes de Souza (Nathan, marido de D. Rosa Maia), filho e genro do dono do sobrado; e os filhos de Seu Nezinho Araújo e D. Lucelina(primogênita do patriarca Manoel Maia): Augusto César, Júlio César, Roberto César, Luís César, etc. Os irmãos João Serra, Oséas e Serrinha, Antônio José(Totó) Ribeiro e Cazuza, na Rua do Apicum; e na Rua da Cotovia, Zequinha Neves, Corvo, Raimundo Portela- Tico-Tico (ex-craque do futebol amador, no Tupan da Madre de Deus, ao lado dos da Rua do Apicum, Galego, Edy Garcia, e o massagista Nego-Ernane- Luz, mais famoso no Sampaio Corrêa), e Dino ourives, e os irmãos Adalberto ((Abá), João e Tarcílio Dias. Vera Lúcia, Suely e Aduzinha, do sobrado foram para a Rua João Ramalho.


Estão inseridos os também amigos da Rua do Outeiro, como Roberto Estrela, Etiene(meus ex-colegas dos Liceu), sem faltar, dentre outros, Jovino (Vico) e Lourenço, compadres, que jogaram na 1.ª Divisão (Sampaio, etc.), Maninho (famoso pelos petardos no futebol), os irmãos músicos Antônio Paiva e Paulo Simonal, filhos do Maestro Vital e D. Sinhá, que fará 100 anos no 17 de agosto vindouro, e os irmãos Carranca, e Edilson Frank; os tipos populares Nélson Cambel, Mundiquinho Sapateiro e seu pai, Seu Raimundo, feirante do Mercado Central e que botava o Judas, e Galo; na Rua do Passeio, Jarson Vasconcelos, os irmãos Antônio Arara e Jiló, Wagner Baldez (Waguinho) e os irmãos poetas e ensaístas Fernando Braga e Pedro Braga, hoje no Goiás e no DF; no Caminho da Boiada: Milhões, o zagueiro do Moto e Sampaio Corrêa, Decadela, e Rosclin (Sampaio); e o carnavalesco João Grandão e a poetisa Marilu. Os núcleos constituíam Os Apicuns de Erasmo Dias.
Todos fizeram honra ao mérito — Sem dúvida, pagarei uma dívida de gratidão, por haver sido abraçado, calorosamente, nos Apicuns, vindo menino da Madre de Deus, muito mais na casa dos Meus Padrinhos e Pais de Criação, Francisco Galvão dos Santos (Chiquito) e Aldenora Ferreira Galvão dos Santos-Dedé, e na do irmão desta, Lino Ferreira do Rosário. Minha melhor forma foi com um título de crônicas, contos e poemas, este o 19.º. Espero que a Secult e a Secma reeditem os seus concursos literários, para eu ter mais chance de publicar novos livros.


Bibliografia: Tive a honra de publicar os livros: Uma Canção Para a Madre de Deus (poesia 1984); Um Dedo de Prosa (crônicas, 1986, premiado em concurso literário do Sioge) e Bazar São Luís: Artigos Para Presente e Futuro (crônicas, 1988, premiado em concurso literário da Secma e tema do samba-de-enredo da Escola Unidos de Fátima, no carnaval de 1989); Quase Todos da Pá Virada (contos, 1993); São Luís em PreAmar, poesia, 2005; A Segunda Chance de Eurides (novela, premiada no Concurso Literário Cidade de São Luís, da antiga FUNC, hoje, Secult, 2006); Ofício de São Luís: Bernardo Coelho de Almeida, Coração em Verso e Prosa (Prêmio Literário da FUNC, 2007); Serventia e os Outros da Patota (contos, Prêmio Literário da FUNC, 2008); Peru na Missa do Galo-Contos de Natal (2009); Antes que Derramem a Lua Cheia (crônicas, 2010); e Um Terço de Memória, Entre Anjo da Guarda e Capela de Onça, e os Heróis do Boi de Ouro (A História de Fato e de Direito do Bairro Anjo da Guarda, 2012); em andamento, poesia: Hábito de Luz, Romanceiro de São Luís na Casa dos Quatrocentos, etc.; novela, A Terceira Via; erudição: Tudo Vale Atenas, se a Alma não é Pequena; e o romance O Amor de Negro Cosme e Áurea, etc.
Inéditos: História e Memória: Brilhantes no Tempo de Cada Um (São Luís em Verso, Prosa e Quatrocentona); de crônicas: A Ilha em Estado Interessante (vitorioso em 1.º lugar do Concurso Literário Cidade de São Luís, da Secult, de 2015, nunca publicado pela prefeitura, que não realizou mais nenhum, rasgando lei de 1955); Mais Ouro do que Bronze, Sotaque da Ilha Grande, e O Folclórico João Mia Gata e Seus Chegados em Ribamar; cartilha ortográfica: Assim Está Escrito no Maranhão; memória: Tudo a Ver Com o Peixe de São Pedro (A Festa do Pedro Santo, o Padroeiro dos Pescadores, no Bairro da Madre de Deus); contos, crônicas e poemas: As Vozes do Sobrado Maia (Por Dentro dos Apicuns do Ás Nego Lápis ao Genial Jornalista e Escritor Erasmo Dias).

