As coisas estão, literalmente, ruças para o deputado estadual Arthur do Val (Podemos/SP), o Mamãe, Falei!, com a tendência de ter o mandato cassado, e encarando logo a presidente do Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo(Alesp), a deputada Maria Lúcia Amary (PSDB), flagrado que foi alardeando que as mulheres ucranianas são fáceis demais, dentre outras baboseiras comuns em cafajestes que usam o dinheiro público para todas as lazeiras, como ele foi para Kiev (capital da Ucrânia) fazer “uma merda” internacional. Gregos, troianos e ucranianos, está todo mundo querendo tirar a pele de Mamãe, Falei! E não era para menos!
Incontinenti, o MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral), que reúne entidades e organizações da sociedade civil, enviou procedimento com pedido de cassação dele, assim que vazaram os comentários sexistas contra ucranianas já sofridas com o seu país bombardeado pelo novo Flagelo de Deus: O presidente russo Vladimir Putin, sucessor de Átila, o Rei dos Hunos, aquele mesmo o mais perverso de todos e que, com suas hordas bárbaras, saqueou toda a região Norte da Península Itálica, e por onde passava com seu cavalo nem erva-daninha nascia mais.
O documento supracitado foi encaminhado ao deputado Carlão Pignatari, presidente da Alesp com: “O procedimento de Arthur do Val, por ser totalmente incompatível com o decoro parlamentar e com o dever de exercer o mandato com dignidade, deve ensejar necessariamente a aplicação da sanção de perda do mandato, como preveem a Constituição Estadual, art. 16, II e o Regimento Interno, art. 92, I. Diante do exposto, requeremos que a Mesa adote as providências!”
Nesse rolo compressor, a ex-embaixatriz da Ucrânia no Brasil, Fabiana Tronenko, assim que saiu a indecência de Mamãe, Falei!, publicou,em suas redes sociais, um apelo pela cassação do mandato do famigerado parlamentar, por crime contra a honra das mulheres ucranianas. O pedido foi endereçado aos deputados estaduais e às autoridades de São Paulo. Quinze deputados de diferentes partidos assinaram uma representação, dirigida ao Conselho de Ética da Casa. Pedem que seja apurado o cometimento de ato de quebra de decoro parlamentar “com pedido de cassação de mandato em decorrência de suas falas sexistas e misóginas contra as mulheres ucranianas, com especial ênfase à situação de vulnerabilidade em que se encontram devido ao conflito armado que ali ocorre.”
“Nas cidades mais pobres, elas são melhores!” — Mamãe, Fale! viajou à Ucrânia na última segunda-feira (28) sob a justificativa de acompanhar o conflito e ajudar o povo ucraniano, após a invasão da Rússia. Em uma série de áudios gravados e enviados a um grupo de amigos no Whatsapp, ele descreve suas impressões sobre as mulheres da Ucrânia e, em um dos trechos, afirma que elas “são fáceis, porque são pobres”. Na sequência, ele acrescenta: “Elas olham e, vou te dizer, elas são fáceis, porque são pobres. Não peguei ninguém, porque a gente não tinha tempo, mas colei em dois grupos de ‘minas’ e é inacreditável a facilidade. Nas cidades mais pobres, elas são as melhores!”
Com Sérgio Moro e a perda da namorada — O pré-candidato à Presidência da República, Sérgio Moro (Podemos), falou que aquele não era mais seu aliado político. Já o Podemos classificou como “gravíssima e inaceitável” a conduta e anunciou a abertura de um procedimento disciplinar para investigar suas falas sexistas. E a namorada de do Val, Giulia Blagitz, terminou o relacionamento, de acordo com a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. Ela, certamente, não quis ser a flor da lapela de Mamãe, Falei!
Em Brilhantes no Tempo de Cada Um — Estou torcendo por um artigo demolidor de Mary Ferreira sobre, e ela, aliás, tem uma presença muito proeminente num capítulo de Brilhantes no Tempo de Cada Um (São Luís em Verso, Prosa e Quatrocentona), um dos meus oito livros inéditos, e o mais extenso, pois enaltece os que para mim mais fizeram honra ao mérito, desde antes de França Equinocial, com a Fundação de São Luís. Observei uma maranhense, filha de um pescador cearense, na Ponta d´Areia, passando para estudar em colégio público, “na cidade”, com científico no Liceu, vestibular para a UFMA, Curso de Biblioteconomia, diretora da Biblioteca Benedito Leite, secretária-adjunta da Cultura do Estado, no Governo Jackson Lago, mestra e doutora da UFMA. No meado dos 1980, era imprescindível sua participação nos movimentos sociais, quando teve, por seus fãs graciosos, o prenome seguido de Mulher: Mary Mulher, que nem eu acompanhava a caravana e botava, em toda passeata, devidamente, fotogênica, matérias em jornais sob minha direção.
Se houve um senão foi esse — Livro, Leitura e Biblioteca em Tempos Sombrios, Organizadora: Maria Mary Ferreira, ISBN: 978-85-7862-712-6, Ano de publicação:2017, 235 páginas, Categoria Ciências Sociais. Fiz a Revisão do título e ganhei o dinheiro que cobrei pelo trabalho. Por qualquer erro ortográfico, eu responderia, e assim onde teria que haver o copyright, deveria haver Revisão: Herbert de Jesus Santos, e não houve, e questionei a organizadora, não tive resposta convincente para ser tão-somente citado, no lançamento da obra. O revisor literário não era mencionado no livro até que Jomar Moraes (da Academia Maranhense de Letras e diretor do Sioge) me incluiu na ficha catalográfica, em 1976, quando deflagrou um boom no que fazer autoral com publicações prestigiosas para a nossa Inteligência e Cultura, aonde cheguei a coeditor. Por isso, fui o último a deixar o Sioge, e sempre o primeiro a ser perseguido no trato dele e até por vencer concursos como, em 2015, o Cidade de São Luís, da Secretaria Municipal da Cultura, quando o ex-prefeito Edivaldo Holanda Júnior sustou A Ilha em Estado Interessante (com que ganhei o 36.º Certame, no gênero crônica, com correção de Dino Cavalcante, doutor em Literatura da UFMA, e uma jornalista e mestra da Universidade de São Paulo-USP), pagou sete salários da premiação que eram 10, e para eu nem pensar em ganhar mais proibiu a abertura de nova concorrência. Mesmo assim, nunca pensei em ir embora pra Pasárgada!