Com matéria de capa sobre a balneária São José de Ribamar, o JP Turismo estreou na história da imprensa do Maranhão em 23 de março de 1996. A timidez era uma expressão circunstancial. Acanhado em quatro páginas, espelhava a realidade encabulada de um setor auspicioso, mas visto quase sempre entre parênteses.


Parafraseando o poeta mineiro de Itabira, o suplemento ganhou impulso inicial do diretor geral do Jornal Pequeno, José Ribamar Bogéa, um arcanjo do jornalismo local, que vaticinou ao seu editor Gutemberg Bogeá: Vai ser voucher na vida.
Previa o Zé Pequeno a grandiosidade que o setor descortinaria tempos adiante em pleno solo maranhense, revelando seu imensurável esplendor natural e suas manifestações culturais cultivadas desde os mais remotos ascendentes deste emaranhado etnográfico. Eis então o desafio e compromisso do suplemento a cada edição subsequente.
O encarte se transferiu das quintas para as sextas-feiras com intuito de guiar os daqui e de fora nos caminhos que o turismo revelam aos que desejam decifrá-lo. Não que este seja uma esfinge a desafiar todo aquele que deseje desfrutar das várias possibilidades que este proporciona como setor da economia e inerente ao próprio anseio de descoberta do ser humano.
O tempo correu e acompanhando seu compasso, o JP Turismo se encorpou. Abriu suas páginas àqueles que comungam dos propósitos de progressão que o periódico conservou consigo como missão maior.


Mais de 1,2 mil edições após seu primeiro número, persiste a perseguição em traduzir em palavras e imagens os destinos turísticos do Maranhão e do mundo inteiro. Este foi, é e será sempre o norte editorial deste suplemente genuíno pelo seu propósito de permitir ser porta-voz de uma coletividade cujo gentílico sempre nos orgulhará. O JP Turismo é maranhense.
O editor
Gutemberg Bogéa tem ligação umbilical com o jornalismo. Desde a escolha do nome. Sua infância foi entre papeis, cheiro de tinta e caixas de clichês empilhadas a ponto de construir manchetes do amanhã. Sua visão da rua Formosa (Afonso Pena) se ampliou para o mundo, engajando-se nos movimentos do turismo nacional. Essa trajetória marcante o levou à presidência da seccional maranhense da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo, Abrajet-MA.
Texto: Henrique Bóis