“Nisso eu escuto no rádio do carro a nossa canção/ Sol
girassol e meus olhos abertos pra outra emoção/ E quase
que eu me esqueci que o tempo não para/ Nem vai esperar/ Vento de maio rainha dos raios de sol”
Lô Borges
Nesta sexta-feira, 08, o cantor e compositor maranhense Zeca Baleiro fará uma Live beneficente às 20h em seu canal do Youtube. O Show também será transmitido nas plataformas Portal Imirante.com e Rádio Mirante FM, no 96,1. Ao vivo e online “O Amor no Caos” vai ter participação de vários artistas, patrocínio: Equatorial Energia Maranhão e Grupo Mirante. Realização é da UFMA, CEUMA, Observatório Cultural do Maranhão e Associação Médica Brasileira. Durante o show, os internautas poderão fazer doações aos hospitais do Maranhão por meio de QR Code ou depósito bancário creditado na hora. Participe!
Foto: Thompson Borralho
Por falar em live, estreamos a “Alvorada” aos domingos, às 7h da manhã até às 9h, no instagram @vanessaserrah e no canal Vanessa Serra no Youtube (faça sua inscrição gratuitamente). A discotecagem 100% vinil, na ocasião, contempla um repertório com choro, samba, samba-canção, bossa, moda de viola e boleros.
Sugere-se um couvert (a quantia que puder e desejar) que pode ser depositada em conta Banco do Brasil, agencia 1612-8, CC 27933-1, CPF 74324497320, o valor será destinado ao cachê, produção e manutenção do equipamento da equipe A Parelha, realizadora da iniciativa.
Foto: Neto Vasconcelos
“Banho Cheiroso”, “Tem quem queira” e tudo mais…viva Antônio Vieira!! Já sabíamos quem ela era; o professor e percussionista, parceiro e amigo dele, Arlindo Carvalho confirmou, tive a oportunidade de vê-lo e ouvi-lo pela primeira vez nas “Múmias que cantam” no Laborarte com Lopes Bogéa, a seguir “Papel de Seda” com produção de Marta Barros e Ópera Night, depois tudo aconteceu…Ele foi trilha na novela da Globo e etc. Show no TAA e várias gravações, mas o que me lembro mesmo era às quatro da tarde, religiosamente, Antônio Vieira podia encontrar-se na banca de revistas da Praia Grande lendo um jornal, uma revista e batendo uma prosa para quem lhe dava bola…inclusive quando meu filho, criança, queria a fina força o pôster do Slipknot…Centenário! Viva Antônio Vieira, artista, poeta, maranhense, da rádio Timbira ao atleta de natação, entre tudo o que você representa pra nós!!!
Um chopp pra distrair
Jorge Passinho*
Foto: Arquivo Pessoal
Esses quarenta dias no deserto do meu quarto, me deixou num vácuo eterno, essa saudade da família, do pai, da mãe, do filho, dos amigos…mas uma coisa me incomoda muito nesses dias de prisão domiciliar, além de ficar loki down, sinto um vazio, um aperto, uma saudade, mas não é um vácuo qualquer, tem dimensão, tem cara e coração, é do tamanho de um bar. Sim, um bar, não a medida de pressão (bar); ou o grande músico autor de “o cravo bem temperado”, Bach, nem a interjeição gaucha, bah! (deixei de usar essa palavra porque uma namoradinha me deu um cheque: – ou eu ou o bar. Eu fui brincar, respondi: -bah!…, ela foi embora. Não sabe nem brincar) voltemos para o bar, um boteco, uma birosca, uma taverna, uma bodega, não importa como você chame. É aquele local onde reunimos amigos para brindar, conversar, sorrir, escutar, dançar, consumir bebidas alcoólicas, cafés, chás, água com ou sem gás, tira gosto, música ao vivo, petiscos, sanduíches, porções, bruchetas, filé com fritas entre outras tantas possibilidades. Gosto de bares pequenos, sou adepto de ambientes mais acanhados, simplistas, aconchegantes, aqueles que você olha tudo, ouve tudo, mapeia o espaço em todas as direções, como se estivesse no banheiro de sua casa, limpo. O ideal são no máximo nove mesas, porque noves fora, zero. Tenho frequentado esses bares: “bar do lima”, “buriteco”, “batucafe”, “cazumbar”, “casa d’arte”, olha que coisa interessante, um bar (pre ser bom) tem que ter um nome legal, não poder ter qualquer nome, eu ainda vou montar um, já estou tendo ideias para os nomes, só escrever sobre o tema já me deixou eufórico, “mi breja”, “bar zac”, “bim bar”, “bar rica”, “bar marcia”, “bar ságada” “quintana bar”, “van grogh”. Para, para, para,Vamos deixar esses nomes pra depois.
Os bares fazem parte do cotidiano dos artistas, essa atmosfera ajuda a criação, temos vários exemplos em todos os segmentos artísticos, Modigliani, Picasso, Rimbaud, Bukowski…uma lista interminável, Eu, não podia deixar de escrever sobre essa paixão, escrevi um poema assim “mas tu no bar são e só.” eu fiz uma canção (bom leros) que começa assim: “ de bar em bar, de bom lero em bolero, eu quero uma vida assim…” muitos artistas também eternizaram esse ambiente em canções “bar baras”, quem não se emociona em “amigo é pra essas coisas.” de Chico Buarque: “- Eu desejava um trago/ – Garçom, mais dois/ – Não sei quando eu lhe pago/ – Se vê depois/ – Estou desempregado…” ou em “refrão de bolero” dos engenheiros do hawai: “…Nos persegue a noite inteira e quando acaba a bebedeira Ele consegue nos achar num bar..” mas foi o rei Rossi que consegui numa frase descrever esse pedacinho do céu em “Garçom, No bar todo mundo é igual…”. Sim, somos todos iguais, embora esse governo refute essa afirmação. Para fechar não posso esquecer que o escritório do poeta é o bar, então desculpe amigo, nessa quarentena estou sem trabalhar. Oooooobaaaaaa…
*Poeta, compositor, escritor. Professor. Formado em Engenharia Civil (UEMA). Mestre em Educação pelo Instituto Pedagogico Latinoamericano Y Caribeno. Mestre em Engenharia Mecânica pela Unicamp. Doutor em Energias Renováveis pela Bircham International University.
CHECK IN
*Nesta sexta-feira, 08, é o Dia Municipal do Bloco Tradicional, por meio da Lei Municipal nº 4.698/2006, e a data homenageia o dia do nascimento do carnavalesco Walmir Moraes Corrêa (Mestre Walmir), falecido em 2010. Em alusão à data, espera-se uma homenagem da Rádio Universidade FM, às 10h, em live.
*Inclusive, o livro “O vai querer dos Blocos Tradicionais! do Jornalista, Professor Mestre Euclides Moreira Neto seria lançado neste 08 de maio, na livraria AMEI – Shopping São Luís, mas por conta de tudo em que estamos vivendo haverá outra data, após lockdown e tudo mais por conta da pandemia.
*Através do instagram @vanessaserrah estamos realizando lives com discotecagem 100% vinil às segundas, “Segunda de Lei”, e as quartas, “Vinil & Poesia”. Sejam bem-vindos!
*Obrigada pela leitura! Email para sugestões e contatos: vanessaserra1974@gmail.com.
*Acesse www.vanessaserra.blogspot.com.br.
*E confiram: https://jpturismo.com.br/category/colunas/diario-de-bordo. Cuidem-se! Saúde para todas e todos!!
JP Turismo não é um caderno , mas uma revista que é show de bola…