Perda na Cultura Popular do Maranhão, especialmente no tradicional Boi de Maracanã, em que era matraqueiro de primeira linha, e na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-secção do Maranhão), com o falecimento do Dr. Mozar Baldez, vitimado pelo Novo Coronavírus (Covid-19), na última quarta-feira (12.5.), no Hospital São Domingos de São Luís. Como não poderia deixar de ser, em vista da presença alterosa de Mozar Baldez, nos últimos anos, no cenário maranhense, diversas foram as manifestações de sentidos pêsames endereçadas aos seus familiares. Ele foi fundador e presidente do Sindicato dos Advogados do Maranhão – SAMA e disputou a presidência da OAB-MA, na última eleição. Graduado pela Universidade Ceub, de Brasília (DF), foi delegado de Polícia no Distrito Federal. Tinha 63 anos.


Reza o seu currículo que concluiu o Curso de Bacharel em Direito, em 1988, Inscrito na OAB/DF sob nº 25.401 e na OABMA 9984/A. Em 1982, ingressou mediante concurso público nos quadros de Carreira da Polícia Civil do Governo do Distrito Federal, tendo exercido os cargos de Escrivão, Agente, Delegado de Polícia e Assessor Especial da Secretaria da Segurança Pública do DF. Ferrenho defensor da Cultura Popular Maranhense, foi presidente da Casa do Maranhão, em Brasília, onde muito contribuiu para o fomento da arte maranhense na Capital Federal. Por sua vez, a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Maranhão (OAB/MA), em nome da classe advocatícia, emitiu nota se solidarizando com familiares, e amigos do advogado Mozart Costa Baldez Filho OAB/MA 9984-A.
Ficou registrado que, na extensão dos anos de atividade profissional, Dr. Mozar Baldez prestou, durante toda sua carreira, relevantes serviços à advocacia, ao mundo jurídico e à sociedade maranhense. Aliás, com seu espírito irrequieto, com que exercia sua atividade profissional, parecia sempre querer e, realmente, clamava por justiça, em que a população deveria ser a maior beneficiada.
Neste ponto, podemos falar de cadeira, pois o tivemos, por um bom tempo. como um dos articulistas do JP Turismo, enquanto assinava, semanalmente, a coluna Data Venia. Ali, demonstrava que personificava um paladino em que elegeu o bem-comum para estar sempre ao lado das pessoas mais humildes e desassistidas dos poderes de todos os níveis.
Com estas considerações, os que fazem o JP Turismo, que se identificou muito com o Dr. Mozart Baldez, em busca de democratizar, digamos assim, a presença da justiça para as classes mais carentes, no estrato social, levam ao conhecimento dos entes queridos dele todo o nosso pesar, pelo seu desaparecimento físico. Realmente, a perigosa Covid-19 ganhou a última batalha que o Guerreiro da Advocacia Maranhense empreendeu no seu bom combate!

