Com uma importância muito grande, todo o santo dia, no desenvolvimento da vida das cidades, o Dia do Guia de Turismo (8 de maio), em São Luís, foi lembrado pelos guias de Turismo Simão Cireneu Ramos e Ana Rosa Costa Pinheiro, que logo cedo, ao celular, avisaram ao navegante da Reportagem do JP Turismo (suplemento semanal do Jornal Pequeno) o transcurso da efeméride do profissional que mostra e explica a visitantes, neste caso, o mesmo que turistas, os aspectos importantes ou curiosos de determinado lugar; tanto quanto num museu, exposição, feira, etc.


Já na frente do repórter, na Redação do JP Turismo, de tarde, municiado com uma cópia da Lei n.º8.623, de 28.1.1993, sancionada pelo então presidente da República, Itamar Franco, dispondo sobre a profissão do Guia de Turismo, Simão Cireneu (professor e poliglota, falando, fluentemente, francês, inglês, espanhol e italiano) disse, num português claro, que se tratava de honra ao mérito a justiça feita a um profissional de relevo e, portanto, de suma importância ao desenvolvimento do País. Não era para menos, o ouro que rebrilhava, entre pérolas de deliberações: O exercício da profissão do Guia de Turismo, no território nacional, é regulado pela presente Lei. Para os efeitos desta Lei, é considerado Guia de Turismo o profissional que, devidamente cadastrado no Instituto Brasileiro de Turismo (da Embratur) exerça atividades de acompanhar, orientar e transmitir informações a pessoas ou grupos, em visitas, excursões urbanas, municipais, estaduais, interestaduais, internacionais ou especializadas. Constituem atribuições do Guia de Turismo: Acompanhar ao exterior pessoas ou grupos organizados no Brasil. Promover e orientar despachos e liberação de passageiros e respectivas bagagens, em terminais de embarque e desembarque aéreos, marítimos, fluviais, rodoviários e ferroviários. Ter acesso gratuito a museus, galerias de arte, exposições, feiras, bibliotecas e pontos de interesse turístico, quando estiver conduzindo ou não pessoas ou grupos, observadas as normas de cada estabelecimento, desde que devidamente credenciado como Guia de Turismo. Simão Cireneu, Guia de Turismo, dentre os primeiros.na Capital maranhense, na década de 1970, levantou, professoral, até a importância do uso da credencial: “O profissional deverá portar, privativamente, o crachá de Guia de Turismo emitido pela Embratur. Este modelo único deverá diferenciar as diversas categorias de Guias de Turismo!” — ressaltou o renomado profissional conterrâneo.


sete tesouros de São Luís? – Foto: Reprodução
A grandeza de um Guia de Turismo — Guia de Turismo Regional- Rio de Janeiro • Guia de Turismo Regional – Maranhão • Guia de Turismo Nacional ou Excursão Nacional, com Especialização em Gestão Pública-UFMA e Pós-Graduada em Docência do Ensino Superior-UCAM/RJ, Ana Rosa Costa Pinheiro tem na ponta da língua a pergunta que não quer ser calada. Respondeu sem pestanejar ao repórter: “Para ser Guia de Turismo é necessário se capacitar sobre o destino em aspectos culturais, históricos e geográficos e também conhecer sobre montagem de roteiros e atendimento ao público”! Baixadeira (nasceu em São Bento-MA), deixou rolar sua vivência profissional, quase um sacerdócio, visto pelo lado de que o Estado e sua população, no cômputo geral, deverão ser mais atingidos pelos sucessos ao bem-comum: “O Guia de Turismo tem uma grande responsabilidade na hora de conduzir os grupos, manter a ordem da viagem, passar as orientações necessárias e propor atividades que estejam de acordo com o perfil do grupo. Eu digo que o sucesso de uma viagem em grupo muitas vezes está nas mãos do Guia de Turismo!”


O dia a dia visto por agente de viagem — Com seu desempenho profissional muito próximo do Guia de Turismo, a agente de viagem Josilene Lago Figueiredo (proprietária da J. Lago, Turismo e Eventos, na Avenida Daniel de la Touche, Loja 39, Lusitana Shopping – Cohama – São Luís- MA) não deixou aquele por menos: “O dia 10 de maio é consagrado ao Guia de Turismo, profissional que, na minha opinião, deveria ser mais valorizado. É ele que tem a responsabilidade de passar informações e conhecimentos de vários assuntos para pessoas ou grupos de excursões, de viagens, e transmitir de forma natural, se fazendo entender, sem deixar dúvidas sobre cultura, religião, histórias de cada região ou cidade, por onde passa”. Mais adiante, foi realista e esperançosa, conhecedora do ramo empresarial que abraçou: “Infelizmente, estamos passando por essa pandemia, que cada vez mais dificulta as nossas perspectivas de melhorias no setor turístico. Mas não devemos esquecer que temos um potencial maravilhoso, tantas beleza naturais, atrativos que só nos deixam orgulhosos, nos engrandecem e nos faz crer que dias melhores virão e nossa retomada será extremamente vitoriosa!”
Capacitação do Guia de Turismo — Foi dito a páginas tantas que “Para a capacitação de um profissional competente, uma sugestão é fazer cursos profissionalizantes como o Curso Técnico em Guia de Turismo pelo SENAC que tem a carga horária de 800h. Sobre seus ganhos financeiros, sempre dizem que poderiam ser melhores, de acordo com a sua importância na sociedade.


Entre Guia de Turismo e Guia Turístico — Há uma diferença grande entre guia de Turismo e guia turístico, e está na cara como anúncio e folder: O primeiro é o profissional que acompanha e explica os atrativos do destino escolhido; o outro é o roteiro impresso, com informações dos passeios. Portanto, é uma gafe chamar um guia de Turismo de guia turístico, para um profissional eficiente que exalta como ninguém, por exemplo, o Centro Histórico de São Luís, com seus prédios e ruas que nos concederam a primazia de Patrimônio Cultural da Humanidade.
De chuchu beleza a viajando na maionese — A expressão chuchu beleza, em voga, significa Tudo certo! Joia! Ótimo! Viajar na maionese é usada para indicar que alguém fez ou disse alguma coisa sem lógica ou sentido, como uma bobagem ou um absurdo. É usada também para afirmar que alguém está distraído, que não está prestando atenção ao que está acontecendo. Logo, então, a atividade do Guia de Turismo, ciceroneando os visitantes em nossos melhores destinos, no Receptivo indígena, mesmo com a passagem do tempo, continua chuchu beleza! Quem não observa esta grandeza de um profissional alteroso para a autoestima, aliás, da população, está viajando na maionese!
Texto: Herbert de Jesus Santos
Edição: Gutemberg Bogéa