Ao nos transportar no tempo e resgatar na memória a história de 29 anos do JP Turismo, temos a grata satisfação de dizer o quanto a Cidade de São Luís, Capital do Maranhão, nos inspirou e nos inspira a continuar trabalhando dia a dia pela divulgação de suas vertentes artísticas, literárias, turísticas e históricas.


São quase três décadas de união, representando uma trajetória de amor, companheirismo e superação de desafios. Caso bem pensado, é do JP Turismo com São Luís, quando há 29 anos o semanário cultural e turístico vem declarando seu sentimento maior pela Cidade dos Azulejos, Patrimônio Cultural da Humanidade. Caberia, então, quanto uma luva situar essa junção indissolúvel de comunhão de bens da nossa Urbe com os seus artistas, entre; folcloristas poetas, artesãos, historiadores, e todos os filhos dessa terra, dentre os seus maiores defensores em todos os tempos.
A missão honrosa de difundir o que de mais belo existe nesse torrão, nos foi motivado pela exuberância dessa linda Ilha, dentre as três existentes no território federal, o que por ser se tratar de uma superfície cercada de águas por todos os lados já nos proporciona conferir belezas naturais fantásticas, que. bem aproveitadas turisticamente, as colocam São Luís no patamar de mais um maravilhoso destino brasileiro de distintas peculiaridades, únicas e diferenciadas, seja ela difundida com os demais atrativos que formam a história e força rítmica da cidade.


“São Luís mantém intacta sua história, com a elegância de seus sobrados e as vestimentas de sua cultura popular, bela e autêntica, poeticamente vislumbrada pelos turistas que por aqui passam, por entre seus becos e ladeiras, caminhos percorridos por negros, brancos e índios das mais diferentes etnias, uma cidade aberta as mais diferentes manifestações artísticas, uma capital que acolhe a todos querendo mostrar sua identidade”, assim é São Luís, pondera, Gutemberg Marques Bogéa, diretor geral do JP Turismo.
A determinação e vontade de divulgar São Luís
E foi assim que surgiu o JP Turismo. O jornalismo maranhense ganhou. no dia 23/03/1995. um veículo imbuído da responsabilidade de construir uma nova mentalidade turística que pudesse resgatar a autoestima daqueles que faziam e fazem parte de um Estado de raízes culturais que transcendem o plano maior em suas tradições folclóricas e artísticas – pelo fato de apresentar manifestações que adquiriram uma conotação diferenciada na sua formação rítmica e instrumental, características peculiares de uma diversidade de ritmos e sotaques que as inúmeras agremiações culturais e Bumba meu boi conseguia produzir em sua mais variada forma de produção de sons e batidas pulsantes –, além de fomentar a produção local e incentivar seus leitores para a importância do turismo como fonte de um relevante e promissor desenvolvimento econômico.
A partir daí ganhamos o mercado editorial do setor, alavancando e exaltando cada vez mais as possibilidades que São Luís possuía, divulgando memórias deixadas pelo tempo, construções marcadas na história, viajando novos horizontes espalhados pelo Maranhão e descobrindo novas fontes inspiradores, assim como talentos ainda desconhecidos.
O JP Turismo surgiu no jornalismo maranhense numa quinta-feira, no Jornal Pequeno –dia da semana em que permanece até hoje –, vindo da vontade de quatro companheiros; Gutemberg Marques Bogéa, diretor-geral e editor; Alteré Bernardino (falecido em 02/12/2019), diretor de redação e jornalista; José Gomes (Peninha), diretor de artes e diagramador e Afonso Henrique Neves Bezerra, pesquisador (falecido em 11/09/2015).
“Nós, que fazemos o JP Turismo conhecemos a sua história, propomos parcerias, sempre buscamos aglutinar forças para fortalecer aquilo que nos propusemos exaltar, que são as raízes culturais e nossas tradições, também combatemos o desleixo para como o nosso patrimônio público e em nossas pautas colocamos como sinalização as mazelas que fazem a cidade de São Luís caminhar para o caos da urbanização, tentando a todos os custos mostrar o que existe de errado, principalmente em nosso Centro Histórico e nas nossas praias, por sentir ser importante fazer chegar às autoridades os descasos e as arbitrariedades que vêm acontecendo em todo o contexto histórico-cultural, natural e patrimonial. Então, que o pensamento seja para as futuras gerações”, conclui, Gutemberg Bogéa.
Sob as Bênçãos de São José de Ribamar – “Santo de casa pode fazer milagres”. Com esse título na matéria da capa, o JP Turismo lançou sua primeira edição no mercado. Uma edição que oferecia todos os atrativos turísticos da cidade-balneário de São José de Ribamar aos leitores e visitantes que em São Luís se encontravam. Em destaque, as ricas potencialidades de sua culinária, belezas naturais, praias e arredores, além das festividades tradicionais, como: Festival do Peixe-Pedra e Festejo do Santo Padroeiro local, na cidade anteriormente pertencente a Aldeia dos Índios Gamelas, São José dos Índios, São José do Lugar e, posteriormente, São José de Ribamar. Uma edição que colocou o JP Turismo como veículo de frente na divulgação das potencialidades do Estado. Da sua primeira edição até hoje 1448 edições com os mais diversos atrativos e informações locais, nacionais e internacionais, assim como projetos gráficos, até chegar a esta edição de 1449, que extraordinariamente circula neste sábado, 23/03/2024, em homenagem aos seus 29 anos.


“Na extensão dos seus 29 anos de presença, no jornalismo maranhense, o semanário JP Turismo vem cumprindo o seu papel de divulgador das nossas potencialidades inseridas no receptivo e nas riquezas das nossas manifestações culturais, dando ênfase às partes eruditas e populares. Vem lutando, realmente, pela preservação do nosso acervo arquitetônico, no Centro Histórico, e onde mais se encontre um espaço para a sua atuação mais almejada. Sem dúvida, aparece como parceiro por excelência de São Luís e do Maranhão, por extensão, nos importantes setores turísticos e culturais!”, enfatiza, Herbert de Jesus Santos, jornalista, poeta, prosador, pesquisador e folclorista.
A força de suas potencialidades – Uma história de talentos, força rítmica, belezas naturais, histórias, lendas, gastronomia, artesanato, arquitetura, raízes e tradições seculares a serem divulgadas que mantinham o Maranhão na curiosidade do povo brasileiro.
Ao longo destes 29 anos de jornalismo especializado, o JP Turismo produziu inúmeros trabalhos jornalísticos, inclusive denunciando descasos e faltas de políticas para com o patrimônio do povo maranhense, falta de acompanhamentos e abandono de obras e atrativos que deixou hoje uma grande lacuna na preservação de logradouros, monumentos, que se perderam no tempo, devido uma total falta de manutenção, operacionalizados por uma inércia política de preservação e acompanhamento, daquilo que precisava ser cuidado e trabalhado para o desenvolvimento ativo do turismo.
Existiam vocações naturais e potencialidades excedentes, restou ao JP Turismo o dever de conscientizar a população e este papel coube muito bem ao semanário jornalístico, que exerceu de maneira favorável a informação aos leitores, sempre atento ao passar como notícias estes patrimônios para o bem e a valorização da indústria do turismo, o que sempre foi um desafio, o de quebrar resistências existentes tantos nas esferas da iniciativa privada, quanto nas governamentais.


“Sou cria do JP Turismo! Aqui, debutei e amadureci no jornalismo, uma das minhas paixões de vida. Como me sinto grata e orgulhosa de fazer parte dessa equipe e de testemunhar mais um ano de aniversário do periódico maranhense que mais incentivou o turismo local nas últimas décadas. Parabéns ao fundador e amigo Gutemberg Bogéa”, frisa a jornalista, colunista e nutricionista da equipe JP Turismo, Karine Baldez.
O JP Turismo com toda essa queda ética registrada no jornalismo enfrenta seus desafios diuturnamente. Temos uma estrutura bastante enxuta, com jornalistas que se desdobram entre matérias, colunas, artigos e opiniões, todos respeitados no contexto cultural e turístico. Primamos pelo trabalho textual profundo e notícias impactantes – que são a marca do jornalismo –, trabalhamos com uma diagramação leve onde fotografia ganha espaço e notoriedade, fato que estimula aquilo a que nos propomos. O JP Turismo desenvolve um trabalho que também nos proporciona uma grande participação de colaboradores, pois a nossa linha de divulgação das belezas que o Maranhão tem a oferecer, nos aproxima cada vez mais do povo maranhense, fazendo com que conquistemos soldados aguerridos na divulgação de todo esse potencial inimaginável.


“Ao longo desses 29 anos, o caderno JP Turismo cumpre um papel fundamental no registro histórico, social e cultural de São Luís. Destaca a Identidade do nosso povo; incentiva o turismo e a troca de experiências entre diversos setores da cadeia produtiva que envolve a Economia da Cultura. Sobretudo, valoriza pessoas e ações que fazem essa roda girar…Trabalha uma linha editorial independente e essa liberdade faz tudo ficar mais interessante… Tenho uma imensa satisfação em fazer parte dessa equipe liderada por Gutemberg Bogéa. Aqui o jornalismo é arte! Vida longa ao JP Turismo!”, evidencia Vanessa Serra, jornalista, produtora cultural e editora do Diário de Bordo.
Texto: Gutemberg Bogéa