Com a intenção de realizarem o Palácio da Comunicação – Museu da Imprensa do Maranhão, no Centro Histórico de São Luís, reuniram-se no auditório da Casa do Trabalhador, no Cohafuma, na tarde de terça-feira (20), representações do Jornalismo, Radialismo, Relações-Públicas e Publicidade, num bate-papo em que prevaleceu o otimismo na busca do feito, conhecimentos de causa e antiga camaradagem: Douglas Cunha, Elias Azulay, Clésio Muniz, Josemar Pinheiro, Izaurina Maria Garcia Nunes, Gutemberg Bogéa, Ernesto Batista e este repórter, além do convidado especial, radialista e vereador Marcial Lima. Na ocasião, destacou-se que justificaram a ausência o jornalista e radialista José de Ribamar Rocha Gomes (Gojoba),o jornalista Antônio Nélson Faria e o professor e jornalista Euclides Moreira Neto, respectivamente, no Jornal do Maranhão, na Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema) e na direção da Rádio Universidade, além, da jornalista Edvânia Castro que justificou sua ausência por outros compromissos já marcados anteriormente, o jornalista Jota Kerly, o apresentador José Raimundo Rodrigues (não localizado para o convite e Cinaldo Oliveira que justificou sua ausência; e que uma Exposição de Motivos, com redação de Herbert de Jesus Santos, seria apreciada no encontro de terça-feira vindoura, no mesmo horário e local, para a aprovação da assembleia presente e ser encaminhada, por uma comissão, ao prefeito de São Luís, Eduardo Braide, com a intermediação de Marcial Lima. Em questão: A obtenção para projeto do Palacete da Rua Formosa, onde funcionaram o jornal O Imparcial e a Rádio Gurupi, um dos prédios mais bonitos do nosso acervo arquitetônico e que recebeu obras de estruturação conduzidas pelo Iphan-MA.


do Brasil. Um prédio que poderá guardar um acervo de grande importância para a memória histórica maranhense – Foto: Arquivo
Ao abrir a mesa dos trabalhos, Douglas Cunha, presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Luís, numa síntese da importância do espaço para a entidade a ser gestada, que sugeriu o nome de Palácio da Comunicação Maranhense – Museu da Imprensa, otimizou que a proposição tem tudo para ser aprovada por Eduardo Braide, sempre interessado em benefícios coletivos e que as gerações ali presentes estavam devendo esta honra ao mérito par as passadas e as porvindouras. “Faremos o melhor para a conclusão desse objetivo”!— conclamou. Com a palavra franqueada, o publicitário e diretor-geral do JP Turismo (suplemento semanário do Jornal Pequeno), Gutemberg Bogéa, relembrou que foi impulsionado a levar a ideia do Palácio da Comunicação Maranhense – Museu da Imprensa aos nomes mais antigos nas profissões afins, em São Luís, ao ver da janela do JP Turismo a grandeza do Palacete da Rua Formosa, em fase de restauração pelo Iphan-MA, com toda sua história para ser contada também por sediar um projeto de relevância para a Cultura e Memória do nosso Estado. “Temos tudo para concretizarmos este benefício há muito tempo faltoso em nossa terra e contamos aqui com nomes de largos anos que farão essa realidade acontecer com a maior brevidade possível!”— realçou Gutemberg Bogéa. Com sua carga positiva de estimular os mais moços conterrâneos aos êxitos do bem-comum, o jornalista, radialista, jornalista e advogado Josemar Pinheiro saudou a boa-nova com uma das mais excelsas de todos os tempos, em terras do Maranhão, por tratar-se de não deixar para trás fatos e nomes exponenciais de todos os meios de comunicação. Aí, ele foi mais adiante, com uma atividade essencial que deverá acontecer no Palácio da Comunicação Maranhense – Museu da Imprensa, em se sabendo que conferências e palestras sempre aprimoram os conhecimentos do auditório: “Certamente, seminários acontecerão para o engrandecimento geral, inclusive dos mais novos”!— assinalou. Não deixar no passado figuras legendárias da Comunicação indígena foi logo levantado pelo radialista, advogado e ex-promotor público Clésio Muniz, que conviveu com alterosos quanto Bernardo Coelho de Almeida, e dirigiu departamento de radiojornalismo, e na fase de exceção e de obscurantismo da ditadura militar “Consideramos a vital importância do anunciado Palácio da Comunicação – Museu da Imprensa para a nossa História e Memória que, se preciso, buscaremos apoio no Ministério Público e desde já colocamos à disposição do projeto, para reuniões, a sede da nossa promotoria!”—assinalou, emocionado, Clésio Muniz.


Bogéa, Josemar Pinheiro, Elias Azulay, Herbert de Jesus Santos, Ernesto Batista, Clésio Muniz, Marcial
Lima e Isaurina Nunes – Foto: Assessoria Marcial Lima
200 Anos da História da Imprensa no Maranhão — Ao tomar a palavra, não arrodeei para ir logo ao ponto em que a concepção do Palácio da Comunicação Maranhense tem a bela coincidência de dois séculos do jornal O Conciliador do Maranhão, nascido em 15 de abril de 1821, e que distante do cabeçalho puxava brasa para a sardinha dos portugueses, tanto que foi a maior luta a Adesão do Maranhão à Independência do Brasil, em 28 de julho de 1823, enquanto em todas as outras partes do Brasil já a 7 de Setembro de 1822. Soltei, incontinenti, que estávamos projetando o maior aliado para a Cultura Literária e Popular do Maranhão, com profissionais de todos os ramos da divulgação social sob o mesmo teto associativo, a conversa será outra, qual “Um por todos, todos por um”, um lema tradicionalmente associado com os heróis protagonistas do romance Os Três Mosqueteiros, do escritor francês Alexandre Dumas (1809/1870). Não ficarei mais sozinho combatendo o bom combate, no e com o JP Turismo, e com algumas investidas exitosas em matérias abrangentes e no Sotaque da Ilha.


O pequeno e grandioso mundo da Comunicação Maranhense — Iniciei a Comunicação Maranhense na Rádio Educadora, na Rua do Sol, em 1973, quando Clésio Muniz foi diretor de radiojornalismo; com sua família de comunicadores, em 1981, fui colega de Mário Jorge Muniz (o nosso querido Mário Juruna, falecido precocemente, em O Imparcial), nós dois egressos da Faculdade de Comunicação Social (Jornalismo) da; UFMA; e, em 2005, da sobrinha deles, a jornalista Ana Paula Soares, numa equipe portentosa, na Ascom da Secretaria de Estado da Justiça, com Aline Fontenele (publicitária) e Josyelza (relações-públicas).
O mestre e a moral do feixe de varas — Falando de cadeira, o professor de Relações-Públicas da Faculdade de Comunicação Social da UFMA, Elias Azulay, além de manifestar-se a empolgação em pessoa, com a grandeza da idealização, evidenciou bem isso, pontuou ganhos memoriais com o advento do Palácio da Comunicação Maranhense – Museu da Imprensa. Aí soltou uma pérola, como se a nossa luta para um suposto opositor: “Se você não puder quebrar um feixe de varas, tire uma por uma” O Feixe de Varas a que o mestre Azulay se referia era o mesmo da fábula de Esopo: “Era uma vez um pai cujos os filhos viviam brigando entre si. Tentou ensiná-los a evitar aquelas discussões, mas em vão. Um dia, chamou-os todos e mostrou-lhes um feixe de varas. Disse-lhes: Dou um prêmio a quem conseguir quebrar este feixe de varas.
Cada um dos filhos experimentou, curvando o feixe nos joelhos, no pescoço, sem conseguir quebrá-lo. Por fim, o pai desamarrou o feixe e partiu as varas, uma a uma. Ele lhes falou: Se vocês se mantiverem unidos, ninguém ousará lutar contra vocês. Se se separarem estão perdidos. ”Moral da História – “A união faz a força!”.
A força de um projeto coerente — Já num plano mais adiantado, o jornalista Ernesto Batista, com passagem em vários matutinos, propôs um projeto para tornar funcional o Palácio da Comunicação Maranhense e, para tanto, passaria por recursos financeiros consideráveis. Isaurina Nunes, com sua estrada de jornalista e técnica do Iphan-MA, almejou que seria um projeto muito elevado e portentoso e, antes de tudo, coerente, com a congregação da força de todos os interessados em ver o Palácio da Comunicação Maranhense. Num aparte, Josemar Pinheiro recordou que Isaurina Nunes foi a competência em pessoa que elaborou pesquisa junto aos brincantes e que resultou no Bumba-meu-boi do Maranhão ser Patrimônio Imaterial do Brasil. Com fecho de ouro. Marcial Lima apontou a publicação pelo governo federal de uma Instrução Normativa para flexibilizar as regras dos projetos culturais financiados pelo Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), dentro da Lei Rouanet. Iria adaptar procedimentos para captação, execução e prestação de contas dos projetos que captaram recursos.
Convocação para a apreciação de Exposição de Motivos — Ao finalizar a sessão, Douglas Cunha anunciou que, com o objetivo de haver o Palacete da Rua Formosa para sede do projeto aludido, uma Exposição de Motivos, com redação de Herbert de Jesus Santos, seria apreciada no encontro de terça-feira vindoura, no mesmo horário e local, para a aprovação da assembleia presente e ser encaminhada, por uma comissão, ao prefeito de São Luís, Eduardo Braide, com a intermediação de Marcial Lima.


da Poesia, em 2019, na Praça do Panteon) concedeu a força da Família Nascimento Moraes ao Projeto do Palácio
da Comunicação Maranhense
Uma Família grandiosa pelo Palácio da Comunicação Maranhense — Aconteceu no programa radiofônico de Marcial Lima, na Mirante, no domingo passado. Falou Marcial Lima: “Boa-tarde, satisfação, obrigado pela inclusão no grupo! Opinião da família Nascimento Moraes, sobre o projeto Palácio da Comunicação Maranhense. Mensagem encaminhada ao programa Domingo Mirante”- Rádio Mirante AM, escrita pelo Professor Pautar, filho de Paulo Nascimento Moraes! Falou Pautar: “Bom-dia, amigo Marcial! Como integrante da família Nascimento Moraes – José Nascimento Moraes (avô), José Nascimento Moraes Filho (tio), Paulo Nascimento Moraes (pai) e Paulo de Tarso Moraes Junior (filho), quero elogiar essa iniciativa – Palácio da Comunicação Maranhense. Espero que haja interesse dos gestores administrativos (Estado e município de São Luís) e também dos profissionais que representam essa profissão. Que não haja divisão da classe. A família Nascimento Moraes está à disposição para ajudar/auxiliar!”
Texto: Herbert de Jesus Santos











































































