Foi aberta ontem, em Alcântara, às 19 horas, a exposição “A Ponte”, na “Galeria de Arte Diógenes Ribeiro”, do Museu Histórico de Alcântara – MHA. Contando com a curadoria de Yuri Logrado, a exposição é o resultado de premiação principal na primeira edição do “Prêmio de Ocupação das Artes Visuais Amina Paula Barros”, da Secretaria de Estado da Cultura – SECMA, em 2019. O prêmio visa estimular a circulação e os resultados das pesquisas, produções e processos artísticos contemporâneos, selecionando propostas de exposições de curta duração, individuais e/ou coletivas para ocupação dos espaços de exposição de diversas instituições públicas.
Por conta da pandemia, só agora entrará em cartaz. “Os artistas convidados representam diferentes tempos, linguagens e propostas, mas têm em comum a vivência de Alcântara. Por meio de suas expressões, oferecem oxigênio, visões, uma abertura, um descobrimento de si e do outro. Ultrapassam a ideologia da decadência, reconstroem narrativas e engendram novas leituras e possibilidades. A mostra busca transpor barreiras e conectar tempos distintos. Alcântara é o próprio elo para o tempo espiralar. A exposição traz para o museu e para a própria cidade o resgate de outras histórias, reparando a violência e propondo novas performances”, diz Yuri Logrado.
A “Ponte” conta com a participação de Ana Mendes, Ceramistas de Itamatatiua, Cláudio Farias, Coletivo Linhas, Coletivo Ocupeacidade, Davi Rebolativo, Dinho Araújo, Gê Viana, Gerson Araújo (Gerson Zelão), Gustavo Torrezán, João Belfort, José da Conceição Araújo, Julio Rölle, Kerolayne Kemblin, Marco Paulo Rolla, Marcos Ferreira Gomes, Marconi Lima, Nay Jinknss, Origes, Pablo Reis, Pichuíta, Raíssa Souza e Ventura Profana.
A exposição apresenta produção e comunicação da Casa do Sereio, expografia de Dinho Araújo e participação de artistas alcantarenses e nomes nacionais da arte contemporânea. Na programação de abertura, haverá performance de Davi Rebolativo, exibição de clipe de Ventura Profana e apresentação do Tambor de Crioula Encanto dos Palmares, de Alcântara. “A PONTE” conta ainda com montagem de Tiago Matias, Dinho Araújo, Yuri Logrado e Marcos Ferreira, design de Yuri Logrado e Dinho Araújo, tipografia da TRAMA, produção e comunicação da Casa do Sereio, com patrocínio do governo do Estado do Maranhão através da SECMA e apoio do MHA através da Galeria Diógenes Ribeiro.
O Museu Histórico de Alcântara, criado a 28 de outubro de 1978, é o mais antigo museu em funcionamento na encantada cidade histórica, um importante equipamento cultural da SECMA, e abriga uma rica coleção de peças de grande valor em seu acervo. “Desde o momento em que assumi a direção do MHA, em março do ano passado, que estamos trabalhando na recuperação de acervo da reserva técnica e restauração física de duas salas do museu, incluindo pintura e iluminação; após a conclusão dos serviços, há uma semana, resolvemos batizar o espaço com o nome de “Galeria Diógenes Ribeiro”, uma justa homenagem ao grande artista alcantarense, já falecido, mestre na pintura e na escultura, decorador de altares da Festa do Divino, compositor, destacando-se, sobretudo, como santeiro, tendo várias de suas peças integrando o acervo do MHA. Em breve iremos divulgar os termos de uso da Galeria, que terá cessão gratuita para propostas de artistas, curadores, produtores culturais de Alcântara, de outros municípios do Maranhão ou de fora do Estado, indistintamente, levando-se em conta apenas o mérito cultural das propostas apresentadas”, informa o jornalista e escritor Paulo Melo Sousa, diretor do MHA.
Serviço
O quê: Abertura da exposição “A Ponte”
Data e horário: 15 de dezembro de 2021 a partir das 19 horas
Local: Museu Histórico de Alcântara – MHA (Galeria Diógenes Ribeiro), Praça da Matriz, nº 31 (Alcântara – MA)
Visitação: Entrada gratuita, de terça a domingo, das 09 h às 13 h, de 15 de dezembro a 13 de fevereiro de 2022. E noutros horários através de agendamento
Texto: Assessoria/MHA