Um domingo que promete ser só de alegria e felicidade nas ruas de São Luís. A cidade se prepara para comemorar e ser o cenário perfeito para fotos e passeios do Dia dos Namorados, com muita música e atrações, principalmente na programação da Feirinha São Luís, nos passeios musicais de barcos a beira mar e por todos os cantos da ilha, energizada por um São João que já começou a todo vapor.
No Centro Histórico uma manhã movimentada deverá fazer a alegria de centenas de casais apaixonados, a data comemorativa do dia 12 de junho, dedicada àqueles que se encontram docemente feridos pelo Cupido, irá ganhar ruas, praças, becos e largos com juras de amor, sob as bênçãos do Santo padroeiro e casamenteiro, Santo Antônio.
O dia dos namorados acontece no domingo, e para começar o dia é só seguir as programações que estão sendo montadas nas feiras, arraiais, hotéis, bares e restaurantes da cidade Patrimônio da Humanidade, tudo isso um dia antes do dia de Santo Antônio, o que não é mera coincidência, já que no Brasil a data dos namorados foi fixada justamente por ser véspera do dia dedicado ao santo que promete unir e casar os apaixonados e os bem dispostos a assumir compromissos amorosos.
Requisitado para tantos problemas, guardado no dia 13 de junho, Santo Antônio só poderia ser um dos taumaturgos (obradores de milagres) mais populares da igreja católica, no Brasil. Na tradição, ele é o Santo, que, segundo a crença, dá uma forcinha na união de pessoas a partir de simpatias e de uma devoção muito presente.
Lemos muito que Santo Antônio (ou Santo Antônio de Pádua), na verdade nasceu com o nome de Fernando. Foi batizado na cidade de Lisboa, em Portugal, no dia 15 de agosto de algum ano entre 1191 e 1195. Anos depois, tornou-se franciscano e pregou em Portugal, na Itália e na França. Ele morreu em 13 de junho de 1231, data que deu origem ao Dia de Santo Antônio.
Destaca-se que a devoção do “Santo do Povo” é universal, talvez porque ele quis considerar o mundo inteiro como sua casa. Nasceu em Portugal, foi ao Marrocos para levar a fé, chegou à Sicília depois de um naufrágio se uniu aos frades de São Francisco que o enviaram à França. Quando voltou para a Itália, se estabeleceu em Pádua, onde morreu. Dizem que falava uma língua com milhares de sotaques, mas todos compreendiam. E ele era próximo a todos: pobres, pessoas com dificuldade, doentes. Neste ser irmão de todos, também está a sua universalidade.
Ao redor da Terra, ele é considerado padroeiro de muitas profissões e pessoas: marinheiros, viajantes, agricultores, idosos… Fez tudo mesmo para ser Antônio de Pádua, de Lisboa, do Brasil e do Mundo!