Alcântara, depois de São Luís, a capital, dos municípios do Maranhão é o que possui o maior acervo histórico e cultural, por consequência revela potências e qualidades nativas para absorver o turismo como fator de desenvolvimento humano e econômico. No entanto, a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo demonstra proporcional incompetência, recorrentemente interditando o debate sobre gestão pública para o setor.


Qual mesmo a responsabilidade do poder municipal, assim como o estadual e federal no desenvolvimento do turismo alcantarense? Do que vale ter os títulos Patrimônio Nacional, Cidade Museu a Céu Aberto e Município de Interesse Turístico?
A procura de respostas institucionais, determinada pelo diálogo com o Ministério Público (Promotoria de Justiça da Comarca de Alcântara), o Conselho Municipal de Turismo – COMTUR – realiza audiência pública “O descaso com o turismo de Alcântara – Responsabilidades dos Poderes Públicos”, dia 23, nesta sexta-feira, do mês de setembro, das 9 às 12 horas, no Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais.
Das centenas de problemas no setor do turismo, a pauta prioriza a construção do Cais Alcântara/São Luís/Alcântara; transporte marítimo, limpeza do corredor turístico, animais soltos no centro histórico, sede própria – abrigando Casa do Turista e Centro Cultural, CAT, sinalização, etc. O COMTUR propõe a assinatura de um TAC – Termo de Ajustamento de Conduta. O cenográfico IPHAN alega “blackout eleitoral” para não participar da Audiência. E a Promotoria aponta como improcedente a justificativa. A comédia do empurra deve começar a ter um ponto final.
Texto: Cláudio Farias