A artista visual maranhense Francisca Mesquita expôs suas telas mais recentes em stand no Shopping São Luís, no Jaracati, na Feira Wedding Hall, que começou no dia 2 e foi até o dia 15, sendo um espaço voltado para o seguimento noiva/casamento, e já anunciou preparação de telas com temas específicos para, em junho, fazer exposição em Urbano Santos, sua cidade de nascimento, e, em julho, prosseguirá na Galeria Dila, do Convento das Mercês. No Shopping São Luís, ela alugou um stand, com a intenção de mostrar o seu trabalho. Francisca Mesquita explicou o seu porquê: “Não foi uma exposição convencional. Pretendia ser vista e fazer contratos!”


Francisca Mesquita já foi selecionada ao prestigioso 8.º Salão de Arte Brasileira da Casa Brasil Liechtenstein, na Europa. Naquela ocasião, ela foi elogiada com: “Sua conquista é um testemunho do seu talento excepcional como artista. Suas habilidades com pinturas decorativas em objetos de design, flores, natureza e pássaros são verdadeiramente cativantes. Cada pincelada que você aplica em suas obras reflete a paz e a calma de estar imerso na Natureza”! Foi enfrentando muitas dificuldades, financeiras, inclusive, que ela participou do famoso salão em nível mundial. Por conta da sua perseverança, a artista visual conterrânea sempre recebe o maior incentivo dos seus amigos, como o jornalista, poeta e prosador Herbert de Jesus Santos, e do professor, poliglota e guia de Turismo Simão Cireneu Ramos, que, aliás, leciona francês para ela, na residência dele, no Conjunto Vinhais, como foi quando viajou para participar do 8.º Salão de Arte Brasileira, na Europa.
Francisca (de Jesus Aguiar de) Mesquita nasceu na cidade de Urbano Santos, no Estado do Maranhão, em 1959. Começou a pintar em 2013, após receber diagnóstico de que ficaria cega, em consequência do descolamento da retina nos dois olhos. Foram vários tratamentos até o transplante das córneas. Ela festeja as vitórias: “Poder retratar, através da pintura as cores e as belas paisagens da região, tornou-se um desafio terapêutico nesta readaptação pós transplante!”
Texto: Herbert de Jesus Santos