Quando se trata de ler e escrever nos anos iniciais escolares, paramos para pensar na necessidade de se manter cautela, pois o tempo, o “novo normal”, trouxe-nos grandes desafios, não só quanto ao aprendizado, mas também quanto à realização do novo.
Diante de tantas dificuldades, o mundo inteiro tem sofrido por conta da pandemia. É um grande desafio para o professor alfabetizar crianças em diferentes etapas, essas talvez não foram concluídas com sucesso, ou que poderiam ajudar tranquilamente se tivessem sido desenvolvidas dentro de um contexto sistematizado, organizado de forma clara e precisa.
Em tempos remotos, a parceria da família com a escola e professores traria grandes ganhos, tanto para o aluno quanto para o professor que está a frente desse processo com toda garra e vontade de acertar. Os desafios são visíveis por conta da evolução tecnológica; os novos recursos que nem todo profissional domina, mas que busca pelo conhecimento, para atender e alcançar o produto final, que é a alfabetização, com competências e habilidades próprias.
Estamos passando por momentos jamais esperados e que nos pegaram de surpresa nos quais onde vivemos momentos de dor e desajuste em nosso modo de viver.
Alfabetizar, em tempos de pandemia, não é nada fácil, nem para as famílias, nem para os professores, pois o processo de adaptação, leva-nos a buscar por novas estratégias, nova forma de ensinar. É a procura do “novo”, é alcançar o individual de cada um.
É necessário que nossas crianças tenham o quanto antes, um ambiente estruturado, para que elas recebam, pelo menos, o mínimo de informação própria para essa etapa que é tão importante. É imprescindível que o processo de alfabetização esteja, na medida do possível, estruturado, quanto melhor se organizar, mas ganhos terão nossas crianças.
Por fim, acreditamos na alfabetização nos tempos da pandemia, ainda que os desafios sejam grandes e que o desconhecido possa nos afligir. Podemos, sim, seguir adiante e levar as nossas crianças ao conhecimento da leitura e das letras.
Dilsenir de Jesus Porto Rocha Sales – Pedagoga, Pós graduada em Psicopedagogia -clínica e institucional, e Educação inclusiva. Funcionária pública (Município) – professora desde 1997. Professora da rede privada (Colégio Santa Teresa) do1º ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais – desde 1994

