Entre tradições e novidades, entre o antigo e o atual, entre passado e o presente, uma história urbana é resgatada a cada reencontro com uma data comemorada como a fundação de algo. São Luís, nesse contexto, não é exceção à regra, e, no último dia 8 de setembro, alcançou 408 anos, injetando na memória relatos de uma cidade cuja gênese socialmente conflituosa teve início em 1612, e que, embora com seus desafios, não deixa de encantar por suas riquezas culturais.
Em praças, becos e ruas, é possível, sim, recordar momentos bons vivenciados pela Ilha do Maranhão, ainda mais quando fenômenos naturais contribuem para este resgate na memória cultural de São Luís. Na brisa “gostosa” na Avenida Litorânea, os 408 anos da nossa cidade se transformam em um evento aproveitado diariamente ou semanalmente, em uma reunião familiar, conjugal ou amistosa. Uma agradável sensação desfrutada em nosso litoral, que é pouco elogiado.
Saindo da orla marítima e fazendo um tour pelo Centro Histórico, a sensação de conforto estético também não se altera, sobretudo ao vislumbrar os casarões e casarios, que, embora pouco preservados pelas autoridades, permanecem reluzindo o esplendor de uma história propícia, repleta de esperança e expectativa.