No próximo dia 06 de dezembro, São Luís completa 24 anos como “Cidade Patrimônio Mundial da Humanidade” – título concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, Unesco. Há o que comemorar? Sem dúvidas, sim. Mas, há também problemas sérios que precisam ser enfrentados de frente e com a participação de todos.
O Centro Histórico de São Luís vive “dilemas” como a falta de preservação, limpeza pública inadequada, segurança pública ineficaz, obras a serem feitas, falta de iluminação constante, falta de segurança, números alarmante de casos de óbitos em decorrência de assaltos, envolvimento cada vez mais crescente de menores com o tráfico de drogas, e rixa entre gangues. A bem da verdade, uma explosão de violência,
O Centro Histórico de São Luís, que compreende uma área de cerca 220 hectares de extensão e aproximadamente 3.000 imóveis tombados pelo patrimônio histórico estadual e 1.400 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), vive também dilemas como espaços sem vida, o que só se ver acontecer nos finais de semana em suas principais ruas, escadarias, becos e vielas, com atividades realizadas apenas nos finais de semana.
A sujeira toma conta dos cantos, ruas e esquinas deixando amontoados de lixo, assim como o Centro da cidade em plena escuridão.
São Luís é magia, encanto, música, poesia e literatura. Vamos amá-la. Em contos, romances, prosas e versos vamos transformá-la na capital que sempre sonhamos. São 409 anos de vida de uma cidade que deve ser contemplada com “olhos no futuro” e com profundo respeito a sua história e tradição, valorizando seus antepassados, os que fizeram e fazem parte de sua biografia e, que, aos seus novos filhos seja um local de amor, respeito e cidadania.
Por nossos antepassados – nossas origens, e por nossos filhos – nosso futuro, vamos fazer valer o título de “Cidade Patrimônio Mundial da Humanidade” conservando nosso patrimônio como a Catedral de São Luís, o Palácio Episcopal, a Casa das Tulhas, as igrejas do Rosário e do Desterro, a Casa das Minas, e o Teatro Artur Azevedo, dentre outras belas edificações e respeitar, valorizar e nossa rica e diversificada cultura: o bumba-meu-boi, o cacuriá, o tambor de crioula, a Dança do Coco. A todos uma reflexão e um “chamamento”, da chama que acenda a união e o amor à São Luís !!!