No próximo dia 8 de março será comemorado o Dia Internacional da Mulher, com a data realçando sua importância na sociedade e dando ênfase à sua luta por seus direitos, em diversas partes do Mundo e em momentos históricos. Virou senso comum, em algumas partes do Globo, a ocorrência de conferências e acontecimentos voltados para os temas da igualdade do gênero, violência contra elas, suas conquistas, feminismo, dentre outras particularidades.
Seja qual for a origem do Dia Internacional da Mulher, marcado por controvérsias clássicas, aguçou o espírito de bom combate feminino, como o surgido de uma greve das mulheres que trabalhavam em uma fábrica costurando vestuários em Nova York, em 25 de março de 1911, após incêndio que causou a morte de mais de uma centena de pessoas no fogo ou por que se precipitaram do edifício. Já outros indicam que ela teve ensejo na Revolução Russa de 1917, a qual esteve marcada por diversas reivindicações por parte das operárias, pois no dia 8 de março de 1917 cerca de 90 mil trabalhadoras percorreram as ruas de Moscou, reivindicando melhores condições de trabalho e de vida.
No Dia Internacional da Mulher, em relação ao Brasil, não podemos esquecer de citar a Lei n.º 11.340, sancionada em 7.8. 2006, conhecida popularmente como Lei Maria da Penha, homenagem à farmacêutica que sofreu violência do marido durante anos, é considerada um marco na história de luta das mulheres brasileiras contra a violência doméstica. Destacamos que no Brasil, o movimento das mulheres é um dos mais respeitados do Mundo e referência fundamental em certos temas no plano internacional, com políticas públicas de promoção da igualdade de gênero e combate à discriminação contra as mulheres e contra a violência doméstica e sexual.
Acompanhamos que, na Capital maranhense, nos anos 1980 e 1990, os movimentos sociais, entre eles, de mulheres e feministas, acentuaram-se, com nomes significativos, assim como o Grupo de Mulheres da Ilha, destacando-se, como um de suas lideranças, a bibliotecária e hoje doutora e professora da UFMA, Mary Ferreira. A despeito de hoje em dia a mulher ter alcançado muitos direitos, a luta ainda continua, visto que ainda sofrem com o preconceito, a desvalorização e o desrespeito.
A institucionalização do 8 de março pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1975, como o Dia Internacional da Mulher é o marco dessa história, algumas vezes amargas, de glórias e que precisa, sempre continuar em frente até o dia em que viveremos uma sociedade mais igualitária e com profundo respeito e valorização ao “ser mulher”.
Voltamos então a nossa vista, pela data importante, parabenizando e agradecendo a todas as mulheres, ricas e pobres, pela sua presença vital na seara comunitária e familiar.
Vamos dizer um basta: NÃO À VIOLÊNCIA! Independentemente de cor, raça, credo, religião ou opção sexual, partidária e ideológica.