Convencer pelo poder dos megas eventos e pela maior fatia do bolo, sem se preocupar verdadeiramente com a realidade dos acontecimentos.
Assim continuam as manifestações de luxo para lançamentos das candidaturas políticas nas principais praças do país, enquanto o lixo deixado permeia a cidade, sobrevoando arredores em direção à esgotos levados na chuva ou voando ao mar.
O que fazer para mudar o comportamento humano? Como controlar a massa populacional no dia a dia, em férias e feriados e seus ataques ao meio ambiente no despacho de lixos sempiternamente, assim como os sons produzidos em excessos, numa duplicidade sonora em um mesmo espaço, que causam desconfortos e tanta disparidade.
E porque não saímos do lugar? E a evolução cultural?
É visível que paramos no tempo. São às mesmas práticas que promovem nomes e partidos em praças, estádios, ginásios e espaços públicos, tudo isso com peregrinações de pessoas de diferentes classes sociais, levadas por interesses que mostram o verdadeiro sentido e objetivos que norteiam os grupos formados por empresários e políticos, que deveriam trabalhar em suas gestões as questões de sustentabilidade.
Farras desenfreadas perceptíveis nas capitais para a população menos favorecidas, enquanto outros se deliciam com o calor humano causado pelos gestos combinados de carinho aos que se dizem terem projetos mirabolantes de desenvolvimento em um mundo onde só se ver ilusões, catástrofes e sede de poder. Como é isso?
São esses alguns dos questionamentos que tem sido feito sobre o comportamento da população através de cobranças as autoridades, entidades, instituições, órgãos de controles ambientais e gestores responsáveis pela ordem na preservação, conservação e regulação das leis que deveriam ser respeitadas visando amenizar o que já está quase em fase terminal. Um assunto de caráter essencial para construção de uma cadeia conjunta comprometida com segmentos que precisam urgentemente de uma discussão global responsável para com um olhar no futuro das novas gerações.
Questões que já surtem efeitos devastadores noticiados nos quatro cantos do mundo, onde o clima sofre alterações, o efeito estufa se acelerando e a conscientização parecendo mais longe a cada dia. Sinais de destruição já percebido pelos homens, mas ignorado ante a ambição que formiga o cérebro daqueles que só visualizam lucros e poder diante de tão preocupante situação.
O que falar das mais de 1.500 toneladas de lixo deixadas na praia de Atalaia, no litoral do Estado do Pará revelados e debatidos na imprensa paraense no último final de semana das férias, lixos esses que se amontoam nos rios, praias e mares do Brasil, visto a falta de políticas essenciais e campanhas de combate à educação ambiental que deveriam ser primordiais ante a descompostura e alienação de um povo, causada pela ambição política que mantém um sistema educacional público caótico em suas bases, principalmente em municípios que vivem abaixo da linha da pobreza.
Que a luta se agigante nas questões socioculturais e ambientais e possa assim modificar primeiramente o homem, para que ele grite fora alimentos cancerígenos, dê uma basta na banalização e a falta de desvendamento de crimes que tem atingido números alarmantes, reivindique a falta de educação e falta de campanhas maciças contra a degradação do meio ambiente, desigualdades sociais, descriminalização e o preconceito.