A falta de vacinação em massa contra a Covid-19 foi determinante para o cancelamento do carnaval no Maranhão, com o anúncio saindo em todos os meios de comunicação nativos, através de nota oficial da Secma (Secretaria da Cultura do Estado) e o decreto governamental publicado no Diário Oficial de sexta-feira passada. Com uma clareza franciscana, para entendimento de todos os envolvidos e foliões, o decreto também proíbe a realização de qualquer evento de grande porte, que gere aglomerações em todo o Estado.
A marcação será colada: Festas só serão liberadas caso o evento ofereça segurança sanitária e tenha a permissão das autoridades de saúde competentes, e só estão autorizadas a realização de festas com no máximo 150 pessoas conferidas Fora essa condição, não haverá apadrinhamento para ninguém, todo mundo será igual perante a lei: A fiscalização de festas privadas de pré-carnaval caberá às prefeituras e à Superintendência de Vigilância Sanitária (Suvisa).
Como uma luz no fim de túnel, o Governo do Maranhão não descartou a possibilidade da realização do chamado carnaval fora de época, em todo o Estado. Foi o que todo mundo leu no decreto, assinado pelo governador Flávio Dino (PCdoB), naquela mesma sexta-feira (22), no qual, com todas as letras, precisou que uma nova data será estabelecida em breve, com a condição, entretanto de haver quanto base a situação sanitária real da pandemia do Novo Coronavírus (a Covid-19) no rincão maranhense. Pelo texto documental, também, ficou reiteradamente esclarecido que não acontecerá o folguedo carnavalesco no mês de fevereiro próximo, em ambientes públicos e privados, pelo mesmo motivo da pandemia.
Neste ínterim, algum alento haverá para os foliões sambistas no ponto em que a Secma evidenciou ainda que continuará realizando ações em apoio aos profissionais da arte, assim como foi feito em 2020, quando foram lançados editais públicos com recursos estaduais e por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc (Lei Federal n° 14.017/20), que beneficiou mais de 3.000 fazedores de Cultura de todo o Maranhão.
De qualquer forma, aos prezados conterrâneos, a prioridade continua sendo a vida humana preciosa, cabendo até a recomendação das autoridades governamentais, numa campanha publicitária abrangente e dando conta do recado, em poucas palavras: Não se brinca direito e bem com a vida ameaçada!