Sem muitas comemorações, pelo visto até então, tipo da extensão do território verde-amarelo, para tamanha importância histórica, o nosso País chegou no 7 de Setembro deste ano com um marco relevante: 200 anos da Independência do Brasil, proclamada em 1822 por D. Pedro, quarto filho do rei de Portugal, Dom João VI, que havia retornado àquele país no ano anterior. Como ficou registrado, Dom Pedro foi deixado no Brasil qual o príncipe-regente.
Atentos aos seus principais desfechos, os historiadores já definiram que o nascimento da nova nação foi um processo de anos, com mudanças que sacudiram Portugal, conquistas no campo de batalha e revoltas que aconteceram pelo País. Os passos da Independência também foram decididos nos templos da maçonaria, frequentados pelo príncipe e pelo ministro mais poderoso, José Bonifácio. Na época, não existiam partidos políticos. Então, era nas lojas maçônicas onde a elite brasileira se reunia. “O lema Independência ou Morte foi cunhado dentro de uma loja maçônica”, explicou o historiador e escritor Laurentino Gomes.
Foi assim que em agosto de 1822, Dom Pedro viajou para São Paulo e deixou a esposa, D. Leopoldina, na Regência do País. Ela comandou a reunião do Conselho de Estado no dia 2 de setembro, que decidiu pelo rompimento definitivo com Portugal.
A notícia chegou a Dom Pedro em cartas que o alcançaram no dia 7 de Setembro, perto do Riacho Ipiranga, e provocam a famosa declaração para a tropa: “Independência ou Morte!” Com muita história para contar, realmente, enquanto isso, no Campo de Santana, a praça mais movimentada da Corte do Rio, uma grande festa estava sendo planejada há semanas. Uma multidão se reuniu no logradouro para o evento oficial e público que marcou a nova etapa da nossa História: A aclamação do primeiro imperador do Brasil.
Essa imagem parece mais forte quando não está prometendo muitas celebrações a passagem dos dois séculos da Proclamação da Independência. Não se está ouvindo nenhuma canção alusiva à data magnífica. Em 1972, nos 150 anos, foi diferente, com Miguel Gustavo compondo o belo Hino do Sesquicentenário da Independência. Ele bisou o bom sucesso, pois foi autor da famosa música “Pra Frente, Brasil”, imortalizada na Copa do Mundo do México de 1970. A música foi vencedora de um concurso organizado pelos patrocinadores das transmissões dos jogos e se transformou na mais conhecida de todas as copas.
O transcurso não foi esquecido pelo Rally dos Sertões 2022: o maior e marcante evento da história da competição que vem percorrendo os mais belos cenários do país em mais de 7.000 km durante 14 dias de pura adrenalina passando por oito estados. Uma festa competitiva que envolve importantes efemérides, como a comemoração de 30 anos do Rally e os 200 anos da Independência do Brasil. Uma festa que promete transformar a cidade de Salinópolis no Pará na capital brasileira do maior Rally de todos os tempos, que tem sua chegada prevista para as 10h da manhã, do próximo sábado (10), na Praia de Atalaia, com toda uma estrutura montada para shows artísticos, tendas de artesanatos, gastronomia com concursos e uma diversidade de serviços sociais que irão atender à população com especialidades de ginecologia, oftalmologia, dentre inúmeros atendimentos médicos. Salvem os 200 anos da Proclamação da Independência!