A falta de atitude de governantes, na problemática da obstrução das vias de acesso entre um lado da cidade, no que se refere às praças Gonçalves Dias, Odorico Mendes e Deodoro, está em escala crescente, além de afetar hospitais como Materno-Infantil e Hospital Geral, e tantos outros serviços essenciais vem afetando toda uma cadeia de lojas e comércio no centro da cidade. É o que pode se dizer outro lado do centro separado pela rua mais movimentado do comércio, a Oswaldo Cruz (Rua Grande), no tocante a passagem para a Praça da Alegria, Misericórdia, Saudade e ruas São Pantaleão, Santana, Antônio Rayol e Avenida Cajazeiras, entre outros pontos de grande fluxo como o Mercado Central, os supermercados que fazem parte dos trajetos, e bairros adjacentes, dentre os quais, Madre de Deus, Desterro, e o Anel Viário.
Todos, quanto sabemos, são de ligação com tantos outros pontos da cidade, e tem sido um grande desafio para o desenrolar desse movimento em toda essa extensão, sendo uma das causas principais do estrago de engarrafamentos, obstrução do fluxo de veículos e falência de empresários na principal artéria comercial da capital.
Por que e qual motivo as ruas que poderiam ser desafogo como Santaninha a Rua do Norte; Rua do Sol e Alecrim a Rua Cândido Ribeiro; Rua da Paz passando pela porta das Lojas Americanas que liga à praça da Alegria; Sete de Setembro ao Mercado Central e tantas outras vias existentes nesse contexto de ruas, não são liberadas tirando o comércio informal da porta das lojas? Pois só assim liberariam a frente das lojas daqueles que movimentam a economia do município com seus impostos, possibilitando a maior comodidade aos transeuntes, e remodelando o comércio informal para galerias que poderiam ser criadas em prédios e espaços abandonados também na área dando maior visualização de organização ao ambiente em sua totalidade?
Não é de hoje que lamentamos a ausência de visão das autoridades no desenvolvimento do trânsito, nessa parte do Centro da São Luís, por haver diversas vias de desobstrução que no passado eram usadas, como forma de transportar mercadorias entre portos e mercados existentes na época – um passado que deveria ser aperfeiçoado para os tempos atuais.
Esperamos com esse chamamento para a razão, sim, que as autoridades do setor façam mais esforços, no sentido de melhorar a passagem para o vaivém de carros e pessoas, logo numa das partes do nosso acervo que concedeu a São Luís o Título de Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade! Continuaremos atentos, gesto que deveria ser das autoridades e gestores!
Acreditamos que o fluxo não só de pessoas, mas como de automóveis nessas artérias poderia sim trazer benefícios para a população que tem sentido um vazio nas ruas do centro da capital e para empresários que estão fechando suas lojas, devido a falta de condições de mobilidade no trânsito.
Vale lembrar que todas as vias vindo da praça Deodoro para a praça João Lisboa e vice-versa possibilitam a desobstrução total dos engarrafamentos e dos problemas crônicos existente no coração da parte histórica de São Luís. É importante salientar que muitas cidades espalhadas pelo Brasil souberam administrar passagens de vias dessa natureza com bloquetes e pisos diferenciados, além de sinalizações educacionais de trânsito nas vias de intenso fluxo de pessoas.

