COOPERAÇÃO
Acordo irá revitalizar patrimônios históricos para uso turístico no brasil
Em Portugal, ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio assinou protocolo de cooperação para recuperar prédios subutilizados
Por Lívia Nascimento
Recuperar patrimônios históricos e culturais para aproveitamento turístico e geração de emprego e renda no Brasil. Com esse objetivo, foi assinado na manhã de ontem, quinta-feira (12), em Portugal, o protocolo de cooperação entre o Ministério do Turismo do Brasil e do Ministério da Economia de Portugal. A medida permitirá a implementação do Programa Revive em solo brasileiro. O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, e a secretária de estado do Turismo de Portugal, Rita Marques, assinaram o documento em cerimônia realizada no Ministério da Economia de Portugal.
“Essa assinatura representa um marco na utilização dos patrimônios históricos brasileiros com a natureza turística”, comentou o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. Para ele, o sucesso do programa Revive em Portugal mostra que parceria e entre público e privado é um ótimo caminho para o setor turístico. “Queremos levar esse mesmo modelo para o Brasil a partir da assinatura do protocolo de cooperação. Esses patrimônios geralmente estão subutilizados, alguns degradados, pichados. E essa parceria que retrata muito bem o que deve ser feito com a iniciativa privada”, disse.
O ministro explicou, ainda, um pouco de como será a implantação do Revive em território brasileiro e reforçou que o objetivo final é beneficiar a população brasileira. “A concessão dos imóveis permitirá que eles possam ser utilizados comercialmente, por meio de hotéis e restaurantes, levando à restauração, conservação desses patrimônios e, também, aumentando o fluxo de turistas nesses locais. Com o objetivo final que é a geração de emprego e renda para a nossa população”, destacou.
O acordo tem validade de dois anos, sendo automaticamente renovado por sucessivos períodos também de dois anos. Não há nenhuma previsão de transferência de recursos entre as partes. O Protocolo em questão é parte da estratégia de internacionalização do Programa, pelo Governo de Portugal, o qual já desenvolve programas similares na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), como Moçambique e São Tomé e Príncipe.
A intenção é que os patrimônios hoje em estado de deterioração sejam recuperados pela iniciativa privada para utilização de parte do imóvel para empreendimentos turísticos como hotéis, restaurantes e outros atrativos. Para isso serão realizadas licitações para concessão dos espaços. “Devolveremos para a nossa sociedade importantes atrativos turísticos que ajudarão a impulsionar o turismo cultural em todo o território nacional”, completou o ministro.
O presidente do Iphan, Robson de Almeida, elogiou a parceria com o governo português, o que, para ele, vai além de permitir a preservação dos patrimônios do Brasil. “Um importantíssimo passo que o governo brasileiro dá. Mais do que a preservação do patrimônio, temos uma conjunção de esforços entre o público e o privado para que a gente tenha o patrimônio preservado, com benefícios para a população que mora nas cidades históricas e para quem as visita”, declarou.
Para Rita Marques, secretaria de estado do Turismo de Portugal, este acordo vai fincar uma amizade econômica e cultural entre os países. “Trata-se de um sonho que se torna realidade. A relação com o Brasil é uma relação de longa data, mas, mais que a quantidade dos anos, é importante a qualidade dessa amizade. E é com muito prazer que estou aqui hoje para firmar um compromisso dos dois países em fazer avançar o Revive”, disse. “Fincamos o compromisso de avançarmos juntamente. Estamos entusiasmados com essa parceria e firmes no propósito de nos ajudar mutuamente”, concluiu.


Projeto Piloto – O governo português auxiliará o governo brasileiro na definição de um imóvel como projeto piloto para implementação do Programa Revive no Brasil. Farão parte do Programa as instituições brasileiras ligadas à gestão do patrimônio público e de preservação e valorização do património cultural brasileiro.
O próximo passo é a instituição de um Comitê Gestor que contará com representantes do Ministério do Turismo, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e da Secretaria de Patrimônio da União (SPU). Só então haverá a instituição do Programa e a definição do Piloto.
SENAC
Hambúrguer artesanal é a nova paixão dos brasileiros
De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), além de movimentarem 700 milhões de reais no Brasil, as redes de franquias de hambúrgueres ligadas à associação cresceram mais de 30% em 3 anos. Um estudo realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostrou que as hamburguerias representam um dos negócios mais lucrativos do setor “Alimentação e Bebidas”.
Pouco se tem certeza sobre a origem do hambúrguer, porém, a concepção atual do que é um hambúrguer data da segunda metade do século 19, quando imigrantes alemães (que embarcavam no porto de Hamburgo, na Alemanha) desembarcaram em terras estadunidenses com uma receita de bolo de carne cozido servido com cebolas e pão, razão pela qual o primeiro nome dessa iguaria foi de hamburg steak, o bife de Hamburgo.
Após a segunda guerra mundial, redes de fast food como McDonald’s e Bob’s levaram o hambúrguer para o resto do mundo, trazendo-o para o Brasil na década de 50, introduzindo-o definitivamente na cultura gastronômica das grandes cidades e gerando um mercado movimentado que só cresce a cada dia.
Atualmente, o hambúrguer possui uma infinidade de sabores e se tornou uma paixão nacional. Ter um blend suculento, personalidade em seus ingredientes e ser produzido de forma artesanal são características que influenciam no sucesso de um hambúrguer.
Pensando nisso, o Senac oferece o curso de Hambúrguer Artesanal para todos que desejam aprender a preparar esse prato tão querido.
A instrutora do Senac, Thaynara Rosa, destaca que o curso de Hambúrguer Artesanal “veio para diversificar as formas de se montar os hambúrgueres. E quando se fala em artesanal é tudo que se refere ao artesão ou artesanato. É um hambúrguer feito de forma manual, 100% prática e sem utilização de máquinas ou produtos industrializados. No curso de hambúrguer artesanal o aluno aprende a fazer desde o pão até aos molhos”, ressaltou a instrutora. O curso tem carga horária de 20 horas e tem como objetivo promover conhecimento das técnicas e possibilidades de produção de hambúrgueres, estimulando o aluno a criar suas próprias receitas. Os interessados em realizar o curso devem ter no mínimo 16 anos e ensino fundamental em andamento.