O bicho quando não vem, parece que manda o secretário! Só Deus na causa!
A incoerência parece ter tomado conta da cabeça das autoridades que estão a frente das obras de revitalização das praças de São Luís, principalmente quando se trata de duas delas nas imediações do Centro Histórico da capital. Isso sem falar no caos urbano que tem tomado conta de avenidas, ruas e transversais na capital, impossibilitando a mobilidade urbana, e empurrando para debaixo do tapete futuros problemas que irão se aglomerar nas gestões vindouras, permanecendo tudo como dantes no quartel de Abrantes.
Depois da resistência da população do centro da cidade e de uma parte de jornalistas, professores, poetas, escritores, advogados, artistas e da coletividade terem abraçado a causa do Abrigo do Largo do Carmo, em torno positivo dos comerciantes dos boxes do tradicional logradouro no coração da capital maranhense, em que há quase 70 anos trabalham o sustento de seus familiares, em um comércio que minimiza as dificuldades do cotidiano do maranhense e daqueles que visitam a cidade, comercializando uma alimentação com preço acessível, e estabelecendo patamares de não exclusão das classes mais pobres em meio a uma sociedade que luta por ratear bens públicos em detrimento daqueles que os cercam. Eis que agora, na Praça da Misericórdia – uma praça que também precisaria de árvores, bancos e jardinagens por está localizada em frente de um dos hospitais mais importantes da capital, a Santa Casa -, sofre agora uma espécie de tiro de misericórdia, com a construção de grossos abrigos de cimentos, que ali reunirão o comércio informal daquela área e seus trabalhadores que comercializam também alimentos no sustento de suas famílias, usando a costumada expressão popular de “dois pesos e duas medidas”, beneficiando conchavos para situações iguais, e se tornando um fato incoerente, já que parece ser um caso parecido ao do Abrigo do Largo do Carmo, pela importância histórica da Praça da Misericórdia, estabelecendo uma concepção apropriada de injustiça, naquilo que era para ter como final, decisões justas.
É importante se estabelecer consultas públicas, objetivos e planejamentos, para que não ocorram fatos estranhos, e situações vexatórias que fujam dos interesses coletivos, ou quem sabe de uma comunidade, e até no caso uma sociedade em geral.
A Praça da Misericórdia faz parte de todo um acervo arquitetônico histórico que sabiamente precisa ser preservado nessa revitalização das praças em toda sua originalidade, se mantendo intacto também o antigo chafariz, monumento secular, e acervo de relevante importância para a capital.
O lixo na praça João Lisboa – Muito triste também autoridades usarem de má fé para conspirar acusações contra os comerciantes da Praça João Lisboa. O que se viu nas redes sociais postado no domingo, foi uma acusação leviana contra os menos favorecidos. Acusar pessoas de jogarem lixo na praça na calada da noite sem provas concretas é um crime.
A reportagem do JP Turismo foi colher imagens do lixo jogado na praça João Lisboa e constatou através de fotografias que os diversos sacos jogados nas calçadas continham materiais usados nas obras de revitalização do logradouro. Não podemos admitir que em pleno século XXI, pessoas busquem desses artifícios para denegrir a imagem de outras em detrimento de objetivos pessoais. Fica aqui nossa indignação. As imagens dizem tudo.





