A Academia Maranhense de Trovas (AMT), lança no dia 06 de novembro, a sua primeira antologia. “Ecos da Academia Maranhense de Trovas: novos trovadores”, que reúne trovas dos membros da instituição, será lançada na Feira do Livro de São Luís (Felis), em uma Roda de Conversa, com início às 15h.
Este lançamento representa um marco do movimento trovadoresco contemporâneo no Maranhão. A antologia é a construção de uma memória coletiva e reúne trovas de 29 trovadores, apresentando a poética da nova geração de amantes da trova.
Na ocasião, haverá uma roda de conversa com o título da antologia “Ecos da Academia Maranhense de Trovas: novos trovadores”, com a participação dos trovadores Wanda Cunha (presidente), Dilercy Adler (vice-presidente) e os membros Pedro Neto, Zequinha Trovador, Tereza Cunha, mediada pela jornalista e trovadora, Franci Monteles.
“Ao longo desses três anos de revitalização da AMT, desenvolvemos várias atividades como saraus poéticos e musicais, oficinas de trovas, exposições, concurso e outros. Os novos trovadores exercitam permanentemente a elaboração de trovas temáticas. Agora, chegou o momento de reunirmos nossas trovas em um livro. Trata-se de um trabalho coletivo de 29 trovadores com produção da trova contemporânea no nosso estado”, observa Wanda Cunha, presidente da AMT.
A obra está dividida em três partes. Na primeira, cada trovador apresenta sua biografia e dez trovas de sua lavra; na segunda, a apresentação do primeiro e segundo colares de trovas e na terceira, três merecidas homenagens em trovas: a primeira a Josué Montello pelos seus 107 anos de nascimento; a segunda à patrona do ano cultural da AMT, escritora Laura Rosa, pelos seus 140 anos de nascimento e também homenageia os trovadores da primeira geração da academia. Ao final, uma pequena retrospectiva dos principais momentos da AMT, por meio de fotos-legenda.
O lançamento do livro também marca o encerramento do Ano Cultural em homenagem à professora, contista e poeta Laura Rosa, a Violeta do Campo, primeira mulher a entrar na Academia Maranhense de Letras, em homenagem aos seus 140 anos de nascimento. A Academia chegou a lançar um concurso de trovas em âmbito nacional e internacional, em homenagem a Laura Rosa, cujas inscrições encerraram dia 31 de outubro.
Fundada pelo professor escritor, historiador e jornalista, Carlos Cunha em 07 de dezembro de 1968, a Academia Maranhense de Trovas foi revitalizada, em agosto de 2021, pela escritora e jornalista Wanda Cunha, filha de Carlos Cunha, ao lado de um grupo de trovadores contemporâneos.
A trova é um poema minimalista de quatro versos, com rimas e regras. Todo trovador é poeta, mas nem todo poeta é trovador. Exemplo de uma trova que diz o que é a mesma:
Poesia minimalista,
que seduz mestre e aprendiz.
A trova não é simplista:
pouco tem, mas muito diz!
Nicolau Fahd (autor)
O que: Lançamento da Antologia: “Ecos da Academia Maranhense de Trovas: novos trovadores”.
Data: 06/11/2026
Onde: Feira do Livro de São Luís (Felis)
Hora: 15h
Texto: Franci Montelles