Quando teremos uma travessia de Ferry Boat digna do respeito e da potencia turística do Estado do Maranhão.
O que falar das maravilhas de uma rota que há décadas o mundo já devia ter conhecido, e que soa estranho no Maranhão ainda não ter sido descoberto, visto a falta de políticas públicas e atraso de inúmeros governos, que teimam em esconder do mundo, não se sabe por quais razões a beleza do litoral ocidental maranhense!
São anos e anos de falta de vontade política que fazem com que esse litoral e a Baixada maranhense, assim como a Amazônia maranhense e toda a região que agrupa um dos mais importantes polos de turismo do Maranhão, fiquem literalmente a ver navios.
Desde Alcântara passando pelos campos de Bequimão até cruzar Central, Mirinzal, Guimarães, Cedral, Porto Rico, Cururupu, Serrano do Maranhão, Bacuri, Apicum-Açu atingindo assim as cidades de Turiaçu, Cândido Mendes, Luís Domingues, Godofredo Viana e Carutapera na divisa com Viseu no Pará, que poderiam vim a ser uma das
mais importantes rotas do país, sejam ainda desconhecidas do mundo e principalmente dos maranhenses que nem imaginam o tesouro encravado nessa parte do Estado.
Já tantas vezes mostradas em matérias jornalísticas e decantadas em versos e prosas, lendas e mistérios, principalmente em desfiles de escolas de sambas no maior espetáculo do planeta, o carnaval do
Rio de Janeiro, como em 1974 com o Grêmio Recreativo Escola de Samba Salgueiro, em versos expôs: “In credo in cruz / Ê ê Vige Maria / Na praia dos Lençóis / Areia, assombração / O touro negro coroado / É Dom Sebastião”, em referência e reverência a Ilha dos Lençóis de Cururupu.
Assim como a Estação Primeira de Mangueira com “Os tambores de Mangueira na Terra da Encantaria” de 1996, quando em versos exaltou:“E adormece nas crenças do Maranhão / No fundo do mar / Tem um castelo que é do Rei Sebastião / Tem mandinga tem segredo / Meu amor eu tenho medo / De brincar com assombração”.
Uma rota de Ilhas, praias e Arquipélago como o de Maiaú – Reserva Extrativista de Cururupu e das Reentrâncias Maranhenses com suas cerca de cinquenta ilhas que encantam pelas dunas, piscinas naturais e revoadas dos guarás, assim como o Farol de São João despertando o interesse dos mais ávidos turistas que se encantam com as obras da natureza e suas indescritíveis paisagens.
Praias como Mamuna, Ponta d’ areia em Alcântara; Araoca, Recreioem Guimarães; Outeiro em Cedral, Praia de São Pedro, Tucunandiua, Sardinha, Juncal em Carutapera e tantas outras que fazem dessa rota uma relíquia dos maranhenses.
Um paraíso de Ilhas como: Valha Me Deus, Ilha dos Lençóis, Batevento, São Lucas, Ilha Granitus, e de rios como: Arapiranga, Grupo, Polônio e os mais belos e indescritíveis campos como o de Maracacueira dentre os inúmeros existentes em toda a região que junto com o estado do Pará poderia vim a ser um dos mais importantes nicho
do turismo em gastronomia, história, lendas, artesanato, diversidade cultural, belezas naturais e paisagismo.
Um ponto a ser discutido para o desenvolvimento, se tomando uma posição decisiva com relação ao caótico transporte de Ferry Boat que tem arrastado o Maranhão a passos lentos no caminho do desenvolvimento.
Por isso torcemos para que o desenvolvimento real seja uma realidade, e assim as futuras gerações possam ter esperança de sobrevivência através de perspectivas positivas para economia, principalmente na população do litoral maranhense que muito poderia ganhar com o turismo responsável e a preservação do meio ambiente em
áreas como essas de potenciais estrondosos.