

A Cia Jovem Basileu França, de Goiânia (Goiás), recebeu novamente o título de Melhor Grupo de Mostra Competitiva do 41° Festival de Dança de Joinville. Campeões gerais em 2016 e 2023, neste ano a companhia recebeu seis troféus de primeiro lugar, dois de segundo e um de terceiro colocado, que renderam a maior pontuação no ranking da Mostra Competitiva: 76 pontos. Destaque para o primeiro lugar conquistado com Balé Clássico de Repertório – Conjunto Sênior -, com a coreografia “Noite de Walpurgis”, que garantiu ao grupo uma das raras média geral 10,00 nesta edição. Além disso, Caio Baratella, da companhia de Goiânia, foi eleito o Melhor Coreógrafo.
Ao todo, mais de 120 alunos dos Corpos de Baile Infantil, Balé Júnior, Juvenil e a Cia Jovem da instituição estadual (Escola do Futuro de Goiás em Artes Basileu França) vieram para o Festival de Dança de Joinville, considerado o maior do gênero no mundo. Segundo Simone Malta, professora de Ballet da Basileu, “o Estado de Goiás tem se destacado nacional e internacionalmente na arte da dança, graças ao empenho do Governo, que mantém a cultura vibrante através da Basileu, considerada a maior escola de artes da América Latina”. Para ela, essa conquista é mais uma prova disso, dada a relevância da competição.
Em uma disputa muito acirrada, o segundo melhor grupo da Mostra Competitiva foi a Lapidari Companhia de Dança, de Praia Grande (São Paulo), com 74 pontos. Em terceiro lugar, ficou a Com Passo Cia de Dança, também do estado de São Paulo (São José dos Campos), com 56 pontos.
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“LUZES NA ESCURIDÃO” – Premiar a criatividade para ajudar a combater o estigma relacionado aos problemas de saúde mental. Esse é um dos objetivos do “Luzes na Escuridão”, concurso idealizado pelo projeto BELO e que tem a Fundação Europamundo e o Rotary Club Madri Corporate como fomentadores. As inscrições estão abertas até 15 de agosto para pacientes em tratamento e pessoas que superaram suas condições, além de familiares e profissionais de saúde que tratam do tema. As nove categorias incluem obras escritas, imagens (pinturas, desenhos, comics e vídeos, entre outros formatos gráficos), criações musicais e conteúdo publicado em redes sociais. Produções geradas com o auxílio de inteligência artificial – como imagens ou contos em vídeo – também podem ser inscritas no concurso. A iniciativa parte do cerne do projeto BELO que é criar um elo de empatia entre o paciente e a sociedade. O caminho escolhido para isso foi a arte, com seu potencial criativo que quebra barreiras e empodera seus autores. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2022, hoje 970 milhões de pessoas vivem com algum problema relacionado à saúde mental. Mais de um terço desse número – 300 milhões de pessoas – enfrentam a depressão, enfermidade que tem se agravado nos últimos anos. Informações: +34 91 758 92 00 / contacto@brillandoenlaoscuridad.org.
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BRASIL EM CONCERTO – Está disponível em todas as plataformas digitais, o novo lançamento da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo – Osesp pela série A Música do Brasil, que faz parte do projeto Brasil em Concerto, uma parceria do Instituto Guimarães Rosa, órgão de cultura do Ministério das Relações Exteriores, com três orquestras brasileiras — além da Osesp, fazem parte as Filarmônicas de Minas Gerais e de Goiás —, com a Academia Brasileira de Música e com o selo Naxos.
Gravado na Sala São Paulo entre 2021 e 2022 e com produção, engenharia e edição de Ulrich Schneider, este é o vigésimo terceiro título da série A Música do Brasil. O álbum traz quatro obras emocionantes do compositor paulista Francisco Mignone, um dos maiores nomes da música sinfônica brasileira, interpretadas pela Osesp e pelos solistas Fabio Zanon (violão), Emmanuele Baldini (violino), Ovanir Buosi (clarinete) e Alexandre Silvério (fagote), sob regência dos maestros Giancarlo Guerrero e Neil Thomson: são elas o Concerto para violão, o Concertino para clarinete, o Concertino para fagote e o Concerto para violino e orquestra.
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PRÊMIO JABUTI – O livro “Ciências da Natureza e suas metodologias no enfrentamento dos desafios do século 21”, da Colli Books Editora, está entre os finalistas da categoria Ciências Agrárias e Ciências Ambientais do ‘1º Prêmio Jabuti Acadêmico’. O título concorre no eixo Ciência e Cultura.


A obra reúne textos de 22 especialistas, sob supervisão das educadoras Maria Teresa Tedesco e Maria Beatriz Porto. Os escritores refletem sobre o papel do ensino de ciências frente aos desafios colocados pelas diferentes questões sociocientíficas que permeiam a sociedade contemporânea e propõem metodologias diferenciadas. Na medida em que a ciência desempenha importante função na busca de soluções para tais questões, como as crises socioambientais e de saúde pública, é também imprescindível que o ensino de ciências fomente um entendimento que possibilite avaliar informações científicas e distingui-las daquelas que podemos chamar de pseudocientíficas.
O ensaio alerta para o fato de que, na busca por fomentar a capacidade avaliativa no aluno, o ensino de ciências corre o risco de incorrer numa valorização excessiva do ideal crítico que visa a autonomia intelectual do aluno, muitas vezes expresso num ceticismo que elege a dúvida pela dúvida. Os autores problematizam algumas consequências indesejáveis dessa postura, entre as quais está a perda de confiança na própria ciência. Ao final, são apresentadas reflexões e possíveis desdobramentos dessa temática para o contexto da sala de aula e da educação científica.
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