MANTO TUPINAMBÁ – Comtemplado com o Prêmio Funarte Artes Visuais 2020/2021, estreia na Funarte Brasília, no próximo dia 16 de setembro, a exposição Kwá yapé turusú yuriri assojaba tupinambá. Um trabalho que integra o projeto dos artistas Edimilson de Almeida Pereira, Fernanda Liberti, Glicéria Tupinambá, Gustavo Caboco, Livia Melzi, Rogério Sganzerla e Sophia Pinheiro, sobre a história dos mantos tupinambás, numa reflexão sobre as relações dessa população no processo de dominação colonial e resistência. Os trabalhos ficam expostos na Galeria Fayga Ostrower, na Funarte Brasília, com entrada gratuita.
Além das obras que compõem a exposição — como fotografias, poemas, desenhos e mantos, a mostra traz um catálogo de imagens e textos, que acompanha a história do objeto sagrado. O público vai poder apreciar e receber esse material, gratuitamente, durante a visita à mostra.
O nheengatu, língua derivada do tupi antigo, foi escolhido como idioma principal da exposição. O nheengatu (palavra que significa ‘língua boa’) foi, no século XIX, idioma comum entre várias nações indígenas da Região Amazônica. O município de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, por exemplo, tem o nheengatu como língua oficial, utilizada entre indígenas e não indígenas, a língua foi retomada por grupos que perderam seu idioma nativo.