No próximo domingo (2 de novembro), estaremos guardando a passagem do Dia de Finados, em todo o País. Em nossa cidade, como vem acontecendo nos últimos tempos, a visita dos que possuem mortos para acender velas e zelar por suas sepulturas se dá no Cemitério do Gavião, o mais antigo, datado do século retrasado, no Bairro de São Pantaleão, e os mais novos, como Parque da Saudade, no Bairro de Vinhais, Jardim da Paz, na Estrada de Ribamar, havendo ainda os das comunidades periféricas, qual o da Vila Embratel, e na Zona Rural, com o de Maracanã, Vila Maranhão (Furo) e Tibiri.
Neste ano, notícias alusivas ao Dia de Finados, em nossa Capital, dão conta de que o Cemitério do Gavião foi encontrado em situação de calamidade pública, e denúncias de descasos da administração com todas as seções e jazigos envolvidos por extenso matagal, requerendo limpeza geral e vigilância, diuturna, por causa da ação de vândalos e desocupados que profanam e até estariam dormindo nos túmulos.
Em compensação, no dia 2 de novembro, na frente da Capela do Cemitério do Gavião, pela manhã, haverá missa campal, enquanto, na Praça da Saudade, culto evangélico.
Nos últimos dias, em televisores são noticiadas negociatas de partidos políticos para aprovarem projetos de interesse público geral, defensores do governo e da oposição trocam acusações as mais virulentas, parlamentares têm os mandatos cassados, pelas mais diferentes e abomináveis formas de corrupção, onde deveriam ser paladinos do exercício do Direito e da Justiça, em que ficaria fora de cogitação o tenebroso legislar em causa própria.
Enfim, só o que não presta, nos últimos tempos, realmente, prejudicando a firmeza de dias mais bonançosos para a gente brasileira, em todo o território nacional, parece ter a primazia de ganhar destaque, nos telejornais, em nível nacional!
Há pouco, as redes sociais estardalhaçaram que “Com vereadores custando até R$ 210 mil por gabinete, sessão da Câmara de São Luís dura 30 segundos e pode entrar para o Guinness Records”. O mais irônico é que cada sessão da Câmara custa, em média, R$ 489 mil aos cofres públicos, os parlamentares, em maioria, gazeteiros, e há gabinetes com estrutura para abocanhar até R$210 mil por sessão, consoante fontes de bastidores do Palácio Pedro Neiva de Santana.
Essas informações sabidas por parte da Imprensa e outros meios de comunicação, que nos enchem de orgulho, coincidem com momento que antecedem ao Dia de Finados, para instantes de inteira reflexão com que os vivos, cercados de decência, necessitam lutar muito, com destemor e honradez, para dignificar também a paz dos nossos mortos!













































































