Meus prezados leitores e leitoras. Finalmente uma boa notícia no meio desse turbilhão de anúncios ruins. Mas a grande imprensa infelizmente não dá destaque porque para ela o que interessa é o caos e não a cura de uma pandemia que já ceifou a vida de milhares de seres humanos.
Enquanto o país vive uma crise política sem precedentes, cientistas abnegados no mundo todo, entre eles brasileiros, numa atitude louvável, debruçam-se sobre estudos e pesquisas para em tempo recorde salvarem vidas humanas, dando bom exemplo aos maus e desumanos políticos que aproveitam a pandemia para arquitetarem a derrubada do poder e desviarem verbas públicas , demonstrando não terem nenhum compromisso e preocupação com a vida alheia e com a função que exercem.
No nosso Estado por exemplo foi decretado primeiro a quarentena, depois o lockdown e a sua prorrogação e novo retorno ao isolamento social. Todas essas providencias foram tomadas sem nenhum fundamento científico e o lockdown foi uma decisão judicial provocada pelo ministério público estadual.
O certo é que até a presente data não foi publicado pelo secretário de saúde que não é médico, pelo autor da decisão ou por outrem as estatísticas comparativas, resultantes de uma ação civil pública polemica, sem nenhuma resistência do Estado e do Município que não recorreram e sequer discutiram as imposições judiciais.
Ao contrário do que insinuam as autoridades locais, num possível êxito das medidas, para não dar as mãos a palmatoria, a mídia nacional independente informa que o vírus não foi freado. Pelo contrário, ele é disseminado com rapidez na capital e em todo Estado e nenhuma autoridade judiciaria e o ministério público que trouxeram para si a responsabilidade do decreto da medida extrema, explicaram esse fenômeno de aumento de óbitos e de contaminação. Fizeram foi tirar o time de campo sem alarde.
A verdade é que todos estão perdidos sem saber o que fazer a não ser decretarem um vai e vem do que já fora feito e outras medidas que repudiavam pelo simples fato de terem sido recomendadas pelo presidente Bolsonaro. O exemplo disso foi o uso da cloroquina e azitromicina que já faz parte do protocolo de tratamento do Convid 19, tardiamente e que salvou milhares de pessoas. Mas aqui outras centenas morreram talvez porque não tiveram a oportunidade de fazerem uso desse medicamento no início da enfermidade, vítimas da politização da doença.
A esperança de ter uma vacina contra o novo coronavírus avança mais um pouco. A Universidade de Oxford, no Reino Unido, começa nesta semana a terceira fase de testes clínicos. Desta vez, o imunizante em estudo será aplicado em pelo menos 10 mil pessoas com o objetivo de averiguar sua eficácia.
Este é considerado o estudo mais avançado sobre vacina contra o Sars-CoV-2. Em apenas dois meses, os pesquisadores passaram da fase 1 para a fase 3.
Entre os integrantes da equipe da pesquisa, está a imunologista brasileira Daniela Ferreira, especialista em infecções respiratórias e desenvolvimento de vacinas. Ao jornal O Estado de S. Paulo, ela disse que há um envolvimento global de cientistas compartilhando conhecimento em tempo real, mas que não há como estimar quando a vacina ficará pronta. Ela, no entanto, acredita que dentro de dois a seis meses já será possível saber se a vacina é realmente eficaz.
A imunologista lembra também que não basta apenas a vacina ser eficiente. “É preciso saber se ela pode ser produzida rapidamente e em larga escala, se será acessível globalmente, se terá um preço razoável ou poderá ser distribuída de graça. Enfim, tudo isso entra nessa conta”, afirmou.
Como a covid-19 está queda na Europa e nos EUA, o Brasil foi um dos países escolhidos para participar dos testes. A aprovação do procedimento por parte da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) foi publicada na noite de terça-feira, 2, no Diário Oficial. Duas mil pessoas receberão doses do imunizante.
Os testes receberão apoio do Ministério da Saúde. Em São Paulo, eles serão conduzidos pelo Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e contarão com a viabilização financeira da Fundação Lemann no custeio de toda a infraestrutura médica e de equipamentos necessários.
A articulação para a vinda dos testes ao Brasil contou com a liderança da Professora Doutora Sue Ann Costa Clemens, diretora do Instituto para a Saúde Global da Universidade de Siena e pesquisadora brasileira especialista em doenças infecciosas e prevenção por vacinas, investigadora do estudo.
Quem serão os voluntários?
As primeiras doses da etapa de testes serão aplicadas em apenas mil voluntários que estão na linha de frente do combate ao novo coronavírus. Essa escolha tem uma razão, já que essas pessoas estão mais expostas ao risco de contaminação.
Esses voluntários devem ser soronegativos, ou seja, não podem ter contraído o vírus anteriormente porque o objetivo é verificar se, com a aplicação da vacina, o voluntário desenvolve ou não os anticorpos necessários.
Segundo Dra. Lily Yin Weckx, investigadora principal do estudo e coordenadora do CRIE-Unifesp, “o mais importante é realizar essa etapa do estudo agora, quando a curva epidemiológica ainda é ascendente e os resultados poderão ser mais assertivos.”
Além do Brasil, esta etapa de testes será realizada em outros países e terá fundamental importância para o avanço da vacina de Oxford. Acredita-se que dentro de dois a seis meses já será possível saber se a vacina é realmente eficaz contra o vírus da covid-19.
Depois disso, começará uma nova etapa mais burocrática, de aprovação dessa vacina. É quando são produzidos inúmeros relatórios entregues a comitês de ética.
Parabéns a toda a equipe de cientistas e técnicos que o Divino Espírito Santo ilumine a todos.
Essa é uma verdadeira notícia boa, Deus ilumine cada vez mais esses médicos e cientistas