Leitores e Leitoras. São Luís do Maranhão vive um ESTADO DE GUERRA. Não contra uma pandemia devastadora que todos deveriam se unir para combatê-la. Mas contra quem contraria o regime ditatorial imposto por Flavio Dino. A Polícia Comunista ocupa setores estratégicos da capital e dos bairros nobres durante 24 horas. E vigia se o setor privado trabalha pra reprimir.
Enquanto isto os Decretos Estaduais nºs 35.672/2020, 35.677/2020 e a Lei Federal nº 13.979/2020, no que diz respeito ao ISOLAMENTO SOCIAL, estão sendo desrespeitados pelo próprio poder público.
A propósito, Juiz Douglas de Melo Martins , titular da vara de interesses difusos e coletivos do TJMA, proibiu a realização de eventos contra o isolamento social em todo o Estado do Maranhão, a pretexto de coibir uma carreata que defende a flexibilização do trabalho na crise. O direito constitucional de manifestação no Maranhão está suspenso. Isto atendendo a pedidos do Ministério Público Estadual, OAB-MA e Defensoria Pública do Estado.
Na contramão de direção da combatida decisão do magistrado maranhense o governo Estadual convoca centenas de pessoas para receber cestas básicas, causando aglomeração em total violação aos dispositivos já citados. Ainda nesta mesma linha, esses mesmos órgãos que defendem a saúde pública e nem o Ministério Púbico do Trabalho que deve estar descansando, não tiveram tempo de passar nas obras patrocinadas pela Prefeitura de São Luís, na Praça João Lisboa, Largo do Carmo, Lagoa , Liberdade, Convento das Mercês, Parque bom Menino e outras, para verem dezenas de trabalhadores aglomerados, sem equipamentos de proteção, tomando chuva e prestando serviço. Desafiando o que o chefe comunista decretou. Na verdade vale o que está escrito para quem discorda do governo.
A luta do governador do Maranhão pelo visto, como ele tem dito em suas entrevistas não é somente contra o CORONAVIRUS. Ele quer dizimar o ‘’bolsonarismo’’. A guerra é ideológica. Não é pela sobrevivência do ser humano. É pelo poder. Não pela saúde. São Luís na verdade está sendo usada como falsa vitrine para o país, como se aqui fosse o céu. E o pseudo líder finge combater essa maldita epidemia com ações eficientes e resultado extraordinários decorrente de sua suposta ‘’competência’’. Tudo por sonhar desmedidamente com o trono do Palácio do Planalto. Mas a realidade é outra: muitas mortes poderão vir se não houver compromisso com a verdade. No Maranhão não há leitos para UTIs e hospitais suficientes, kits para exames e profissionais da saúde.
Hoje podemos dizer que o governo local perdeu o controle das contaminações e o número de contaminados. E dizemos isto porque acompanhamos um caso concreto que envolve dois amigos próximos. Na verdade um casal. O homem está internado em estado grave no Hospital Carlos Macieira. Eles foram passar uma temporada de (15) quinze dias em São Paulo (na capital). Há cerca de três semanas retornaram e já apresentaram sintomas da coronavírus, tais como dor de cabeça constante, febre alta, tosse seca, mal estar, cansaço, etc.
Procuraram uma UPA próxima aonde residem e após serem examinados foram recomendados a voltarem para casa e permanecerem em regime de isolamento domiciliar numa espécie de quarentena. A priori não foram submetidos a nenhum exame específico sobre o vírus. Passados um ou dois dias o casal retornou à mesma UPA com os mesmos sintomas e ambos foram internados por prazo não superior a vinte e quatro horas. Logo em seguida receberam alta. Desta feita também não fizeram os exames para o vírus. A recomendação foi a mesma: isolamento em casa. Os sintomas continuavam em escala mais intensa.
Nesta segunda-feira (30/03/2020), retornaram para a UPA e foram internados novamente. Nada do teste. Outros exames foram feitos. Na manhã de terça-feira (31/03/2020) a esposa liga a este signatário narrando que o seu marido estava com os rins quase parando. E receava que o mesmo fosse a óbito. Ou seja, o estado dele era desesperador e nada de testar sobre o maldito vírus, assim como ela. A partir daí ficamos sabendo de todos esses acontecimentos que estamos narrando. Ligamos o sinal de alerta. Mesmo sem sermos da área de saúde recebemos com estranheza a omissão de determinadas ações recomendadas pela OMS.
A partir daí pedimos ajuda a outros amigos e parentes do próprio doente que ainda não sabiam da situação dele. Muitos são médicos e passamos a fazer algumas indagações junto a mulher que estava no mesmo local em que o esposo encontrava-se acamado num leito. E ela dizia que aguardava um exame dos rins do marido, mas indagada respondia que não haviam testado para o coronavírus. Vocês sabem leitores como é a rotina de um hospital público? Ninguém se entende com ninguém. Ou vai ou racha. Ou quem for podre que se quebre.
Depois disto o consenso entre parentes e amigos era de que o senhor que estava em estado grave deveria ser transferido para um hospital público que tivesse mais condições de atendê-lo, já que ele não tem plano de saúde. Segundo informações obtidas naquele momento o Hospital Carlos Macieira era o mais apropriado. Inclusive teve um andar todo disponibilizado para tratamento de pessoas acometidas dessa doença. Aí começa um outro dilema: conseguir uma vaga nessa casa de saúde.Passada essa dificílima etapa vem a próxima: colocar no sistema o pedido de transferência do doente pra poder ser liberado o transporte. A UPA diz que essa providência depende do Carlos Macieira e vice versa. Resultado, o tempo vai passando e o doente aguardando para saber quem está correto ou a própria morte chegar.
Vencida mais essa dificuldade vem outro problema que é conseguir uma ambulância. Quando foi proposto por amigos e parentes locar uma ambulância UTI para o transporte do enfermo aí vem a voz da burocracia dizendo que é proibido transportar doentes em ambulâncias particulares. Ou seja, na visão do administrador de saúde pública, na dificuldade do transporte oficial , que morra o contribuinte doente.
Mas o que nos deixou intrincado ainda mais foram alguns procedimentos inexplicáveis que deixaram de ser tomados em relação ao casal. Primeiro. Nas vezes em que foram a UPA, mesmo apresentando sinais de contaminação pelo vírus não foram submetidos ao exame pertinente. Segundo. Nesta terça-feira, com o agravamento do quadro de um dos envolvidos (homem) de 62 anos de idade, diabético e hipertenso, quando os seus rins, segundo a esposa, por informação dos médicos, davam sinais de paralisação e os familiares apelaram para uma transferência de urgência, foi que o senhor foi submetido ao fornecimento de material para testar contra o coronavirus. Terceiro. Chegando no Hospital Carlos Macieira, incontinente o senhor foi isolado no quinto andar, aonde segundo consta estão tratando de pessoas acometidas somente dessa terrível doença , mesmo sem o diagnóstico do exame realizado.
Um absurdo, fui testemunha e vi como a vida humana, neste reduto de políticos, mais desonestos ainda, não têm valor algum. O governo local acha, q escondendo o jogo, ganhamos lá na frente, triste
Amigo, e o decreto estadual tá suspendendo o direito constitucional de acesso à informação no portal do e sic. Cadê a OAB-MA ?