Tivemos um festejo junino, que se encerrará com a Festa de São Pedro, na Madre de Deus, considerada o auge do folguedo, em São Luís, e amanhã, no João Paulo, com a passagem dos bois de matraca, no Dia de São Marçal. Já foi declarado, com todas as provas fidedignas, que o Festejo do chamado Pedro Santo, na Madredivina, conta com 83 anos de bons serviços prestados à religiosidade e cultura do Maranhão. Por sua vez, há pendências enormes quanto a existência do São Marçal, em que há defensores para quase 100 anos, e outros que dão para apenas meio século, começado em 1973, na contagem abalizada dos cantadores Humberto, saudoso amo do Boi de Maracanã, que foi um dos criadores da passagem dos bois da Ilha, em 1973, no populoso bairro joão-paulino, e de Mané Onça, amo do secular Boi da Madre Deus, que, como Humberto, estava no local (Av. João Pessoa), quando se deu o começo.
Polêmicas à parte, o festejo junino foi sucesso. Nas duas vertentes, o Maranhão e a sua Capital só tiveram momentos marcantes na contribuição de povo e de suas manifestações para a grandeza do bumba-meu-boi em seus cinco sotaques, força eletrizante do tambor-de-crioula, grupos de quadrilhas, cacuriá, dança do coco, dança portuguesa, barracões de forró pé de serra, etc. Em cada arraial, desde o Dia de Santo Antônio, passando pelo São João, agora São Pedro, e amanhã, Dia de São Marçal, o espirito grandioso e festivo do povo maranhense mostrou, sem sombra de dúvida, que temos mesmo o maior, melhor e mais bonito ciclo junino do Brasil. Sem esquecermos que, no primeiro domingo de julho, há o Lava-Bois, quando se encontrarão, durante boa parte do dia, na Rua Grande (Av. Gonçalves Dias), em São José de Ribamar, os batalhões do Boi de Maracanã, Maioba, São José de Ribamar, Tremor da Campina, Sítio do Apicum, Juçatuba, etc.
Férias e muitos atrativos
E em julho, as férias profissionais do meio do ano, em que, com a coincidência também das escolares, os pais, com mais posses financeiras, evidentemente, levam suas famílias para gozarem de uns merecidos descansos, para retemperarem as forças às batalhas que recomeçarão em agosto. Os destinos são os mais variados, dentre Chapada das Mesas, Barreirinhas, com suas dunas cinematográficas, etc. Em compensação, turistas já se acham em grande quantidade, desfrutando das belezas da nossa riqueza patrimonial, dentre a do folclore e do nosso acervo arquitetônico, e as naturais.
De modo que será necessário agradecer a Deus, pelos atrativos que ostentamos, e partir para novos desafios, em torno de fazer com que a terra da gente permaneça de bom para melhor sendo o destino procurado pelos compatrícios e pelos povos de boas partes do Mundo!