E começou as prévias carnavalescas da Bicicleta do samba, a Bicicletinha, e o encontro dos finais de semanas, e reencontros daqueles que sempre vivenciaram o verdadeiro espírito das tradições momescas na Ilha. Fica mais claro a cada novo ano que a Bicicleta do Samba, realmente, é um fenômeno cultural, em São Luís, pois caiu no gosto dos maranhenses que procuravam uma manifestação, nas festividades da folia, que aglutinasse em seu repertório marchas, sambas dos nossos artistas de várias gerações, e sambas-enredos, que marcaram época entre as escolas de samba nativas e as cariocas, que permanecem na boca do povo, no estirão do tempo.
Matérias televisivas, rádios e jornais já destacam essa diversidade cultural existente na folia maranhense, reanimada de querer o melhor para a nossa gente e nosso chão, onde compatriotas, até de estados mais desenvolvidos, estão adotando a brincadeira, tanto que pode ser dito, quanto Caetano Veloso glorificou o trio elétrico da sua terra natal, que nas prévias da Bicicleta do Samba, só não vai, quem já morreu, com a diferença marcante que o conjunto procura, antes de tudo, reviver aquela fase que tivemos do terceiro melhor carnaval do Brasil. Além de uma escolha criteriosa de sucessos, que trazem logo lembranças bonitas ao público sequioso pelo som, que o imortal cantor e compositor baiano Dorival Caymmi foi logo avisando aos navegantes “Quem não gosta de samba, bom sujeito não é: é ruim da cabeça ou doente do pé”, a Bicicletinha do Samba, como já foi massificada pelos seus fiéis seguidores, tem um grupo afiado, pelo talento nato e entrosamento, que não deixa a dever nada aos mais diversos grupos espalhados pelo Brasil.
Porque não é só sua maior visibilidade que a Bicicleta do Samba procura, com suas pedaladas de interação comunitária e euforia, nota-se, em suas concentrações, na boca da noite dos sábados, no Calçadão da Rua de Nazaré, na área externa do ABC Bar Club, entre as praças João Lisboa e Pedro II, com as bênçãos das Igreja do Carmo e Catedral da Sé, que viceja, sempre crescente, um número maior de foliões e turistas que no aconchego de uma aura positiva, são cativados pela arquitetura histórica e secular do local.


Acreditamos que com a parceria indispensável da segurança promovida pela Polícia Militar, os órgão municipais de condução e operacionalização do trânsito e uma mídia pesada e abrangente, no País, temos tudo para resgatar a distinção do 3º melhor carnaval do Brasil, com apresentações dos mais diversos folguedos existentes em São Luís, entre blocos tradicionais e organizados, escolas de sambas, bloquinhos, grupos alternativos, fofões, tribos de índios, a tradicional Casinha da Roça, festas em clubes e associações e atrações nacionais, para como no dito da propaganda, ter uma festa para dar e vender. A Bicicleta do Samba vem cumprindo, com muita disposição o seu papel, estando otimista na intenção de fortalecer cada vez mais o Carnaval na capital e no Maranhão. Com mais fortes parceiros, num destes carnavais, chegaremos lá!